Principal suspeita é de que o homicídio tenha relação com o tráfico de drogas
Um homem foi morto a tiros dentro de casa na madrugada desta quinta-feira (11) em Tijucas, no Litoral Norte do estado. A autoria e motivação do crime ainda são desconhecidas, mas a suspeita é de que tenha relação com o crime de tráfico de drogas, por conta de elementos encontrados na casa da vítima. Ele era irmão de uma mulher que teve a casa invadida pelos mesmos suspeitos minutos antes.
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O caso foi registrado nas primeiras horas desta quinta-feira, por volta da 1h, na Rua Osvaldo Argino Cordeiro, no bairro Jardim Progresso. Segundo o depoimento da mulher à Polícia Militar, a casa dela foi invadida por dois indivíduos armados, que a agrediram e pediam informações sobre indivíduos identificados apenas por apelidos. Enquanto ela era intimada pelos invasores, o filho dela, um adolescente de 15 anos, acordou e também foi agredido.
Pouco depois, um dos suspeitos saiu e foi até a casa vizinha, onde residia o irmão dela, identificado como Alcedir Elias Gomes Ferreira, de 34 anos, e o atingiu com disparos de arma de fogo. Após os tiros, conforme o relato, os dois saíram da casa pela janela e fugiram, não sendo encontrados até o momento. A mulher foi até a casa do irmão e o encontrou já morto no chão.
Os agentes da Polícia Militar que foram ao local para atender a ocorrência entraram na residência da vítima, onde encontraram o corpo de Alcedir dentro da cozinha, próximo a cerca de 20 cápsulas da munição das armas utilizadas no crime. A guarnição também localizou porções de maconha, além de uma balança de precisão e plástico filme, materiais comumente utilizados para o fracionamento e embalagem de entorpecentes. Por conta disso, a principal suspeita é de briga por tráfico.
O caso agora será investigado pela Polícia Civil de Santa Catarina, que busca pistas para identificar os suspeitos e a motivação do crime.
Participantes de esquema que facilitava comunicação entre membros organização criminosa são condenados
Quatro pessoas, sendo três do ramo da advocacia, foram sentenciadas por auxiliar trocas de informações entre membros presos e livres
Um advogado, a ex-esposa e outras duas advogadas foram condenadas pelo envolvimento em um esquema que facilitava a comunicação entre membros presos e livres de uma facção criminosa ligada ao tráfico de drogas. Os crimes ocorreram no município de Joaçaba, mas a investigação teve desdobramento em outras cidades da região. O homem foi apontado como o principal articulador e recebeu a maior pena – nove anos, nove meses e 14 dias de prisão. Somando as de todos os condenados, a sentença passa dos 22 anos de reclusão.





