15 de outubro de 2025
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Policial

Dupla se passa por agentes de fiscalização para aplicar golpes em Florianópolis

Fotos: Polícia Militar (PMSC)
Golpistas se diziam fiscais de defesa do consumidor e abordavam comerciantes com falsa viatura caracterizada

Dois homens foram presos em flagrante nesta terça-feira (14) enquanto se passavam por agentes públicos de fiscalização em defesa do consumidor para aplicar golpes em Florianópolis. Eles utilizavam veículos simulados como viaturas oficiais, coletes, distintivos e dispositivos com o intuito de de identificar-se como fiscais legítimos e chegaram a abordar comerciantes na cidade.

O flagrante ocorreu na Avenida Osni Ortiga, na região da Lagoa da Conceição. A Polícia Militar (PMSC) foi chamada após relatos de que os golpistas estavam utilizando um veículo Jeep Compass, com plotagem e giroflex, para supostamente fiscalizar comerciantes no Sul da Ilha. Eles realizavam abordagens de forma intimidatória e se apresentando como fiscais públicos de um órgão de fiscalização chamado Instituto Nacional de Apoio ao Consumidor – INACON.

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Durante a abordagem, os policiais encontraram os dois indivíduos, um deles trajando colete com inscrições de “fiscalização”. Em buscas pessoal e veicular, foram localizados diversos itens que simulavam a função de agentes públicos, como distintivos, carteiras funcionais, câmera corporal, spray de pimenta, computadores, celulares, um tablet e até um equipamento de verificação de combustíveis.

No momento da ação da PMSC, uma transeunte reconheceu um dos abordados e relatou que um conhecido havia sido vítima de um golpe com uso de cartão bancário. A vítima foi contatada e, posteriormente, reconheceu o suspeito, afirmando que ele teria ido até sua residência se passando por funcionário de banco, recolhido o cartão e feito saques indevidos.

Já na Delegacia de Polícia Civil (PCSC), comerciantes dos bairros Armação e Ribeirão da Ilha compareceram e relataram que os mesmos indivíduos estiveram em seus estabelecimentos, uniformizados e apresentando supostos documentos funcionais. Segundo os relatos, os suspeitos alegavam irregularidades e coagiram os comerciantes a comprar seus cursos, em troca de não sofrerem sanções administrativas e multas.

Diante dos fatos, os dois homens foram presos e devem responder pelo crime de usurpação da função pública para obter vantagem, com pena que pode chegar a 5 anos de prisão. Eles foram encaminhados, juntamente com o veículo caracterizado, à delegacia para os procedimentos legais.

Existe este instituto?

A PMSC ressalta que, apesar de existirem páginas e conteúdos em blogs mencionando uma entidade civil denominada INACON, inclusive com cadastro de CNPJ em Florianópolis, o órgão público fiscalizatório de proteção e defesa do consumidor oficial do estado de Santa Catarina é o Procon/SC.

A Prefeitura de Florianópolis também emitiu um alerta à população, especialmente comerciantes, sobre os golpes que estavam ocorrendo. Em nota, o Procon Municipal ressaltou que não comercializa cursos. “As fiscalizações são realizadas visando orientar comerciantes, verificar irregularidades e, quando necessário, aplicar penalidades”, escreveu o órgão.

           

             

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