Fornecedor dos equipamentos em SC foi preso em operação da Polícia Civil do RS
Uma empresa de manutenção de drones de Itajaí, no Litoral Norte de Santa Catarina, está no centro de ume esquema alvo de uma operação deflagrada pela Polícia Civil (PCRS) do Rio Grande do Sul nesta quarta-feira (1º). O proprietário é suspeito de instalar braços mecânicos nos dispositivos para introduzir drogas e celulares na Penitenciária de Alta Segurança de Charqueadas (Pasc), no RS.
De acordo com a PCRS, o proprietário da empresa recebia drones de membros do grupo criminoso para manutenção e adaptação dos equipamentos. Ele e a companheira, além do líder do grupo – já recluso na Pasc – e a operadora financeira são os principais investigados da Operação Mavick, e foram alvos de mandados de prisão preventiva nesta quarta.
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A ação da PCRS tem como base uma investigação que revelou uma sofisticada rede de lavagem de dinheiro ligada ao tráfico de drogas e a uma organização criminosa. Além das prisões, foram cumpridos 70 mandados de busca e apreensão o bloqueio de mais de R$ 18 milhões em bens e contas bancárias. A operação resultou ainda em cinco prisões em flagrante, 20 carros apreendidos e 63 contas bancárias de “laranjas” bloqueadas.
Os mandados foram cumpridos nas seguintes cidades:
- Bagé (RS)
- Canoas (RS)
- Porto Alegre (RS)
- São Leopoldo (RS)
- Lajeado (RS)
- Campo Bom (RS)
- Esteio (RS)
- Charqueadas (RS)
- Caxias do Sul (RS)
- São Jerônimo (RS)
- Pelotas (RS)
- Montenegro (RS)
- Uruguaiana (RS)
- Itajaí (SC)
- Navegantes (SC)
- Joinville (SC)
- Barra Funda (SC)
- Osvaldo Cruz (SP)
- São Bernardo do Campo (SP)
- Cotia (SP)
- Ponta Grossa (PR)
- Foz do Iguaçu (PR)
- Maringá (PR)
- Colombo (PR)
- Salvador (BA)
- Itaboraí (RJ)
- São Lourenço da Mata (PE)
A Operação Mavick é resultado de uma operação policial deflagrada em novembro de 2023, visando desmantelar um laboratório de cocaína que seria instalado em Bagé (RS). Na ocasião, a PCRS apreendeu telefones celulares de suspeitos, que continham evidências da associação criminosa.
Meses depois, em março de 2024, a polícia localizou o laboratório e prendeu em flagrante cinco indivíduos, além de apreender uma prensa para cocaína, droga refinada, material químico para dobrar o volume de entorpecentes e 11 telefones celulares novos, que seriam enviados para dentro do sistema prisional com o uso dos drones modificados.
A quebra do sigilo bancário dos investigados demonstrou que as lideranças do grupo movimentaram mais de R$ 18 milhões de forma absolutamente incompatível com seus rendimentos. Além da cúpula, foram identificadas centenas de outras pessoas envolvidas no esquema de lavagem de dinheiro. As 63 contas bancárias de “laranjas” foram bloqueadas, com valores entre R$ 30 mil e mais de R$ 200 mil, a fim de garantir a descapitalização da organização criminosa.
Morto por ciúmes, fisiculturista foi golpeado com 21 facadas, afirma PCSC
Investigação revela que suspeita mantinha vigilância constante da vítima, inclusive por buracos na parede
A Polícia Civil (PCSC) concluiu a investigação sobre o assassinato do fisiculturista Valter de Vargas Aita em Chapecó, no Oeste de Santa Catarina, no último dia 7 de setembro. A então companheira da vítima, de 43 anos, será indiciada por homicídio qualificado por motivo fútil e recurso que dificultou a defesa da vítima, após atingir Valter com 21 golpes de faca.