GAECO cumpre 14 mandados em três cidades e prende uma pessoa
Um esquema de pagamento de propina de empresários a servidores públicos colocou a Prefeitura de Lages, na Serra catarinense, na mira do Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (GAECO) na manhã desta quinta-feira (14). A Operação Stone cumpriu 14 mandados de busca e apreensão na região e também no Litoral. Uma pessoa foi presa em flagrante.
A operação ocorre em apoio a uma investigação do Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), que identificou indícios dos crimes de corrupção ativa e passiva. A empresa responsável pela pavimentação asfáltica garantiu o favorecimento nos contratos, que somaram quase R$ 80 milhões durante a gestão de Antônio Ceron (PSD), mediante o pagamento de propina aos servidores.
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Segundo a investigação, os investigados do setor público e privado mantinham contato direto e realizavam inclusive encontros pessoais. O MPSC apurou que, para garantir o pagamento pelos serviços contratados, o empresário pagava em espécie valores ilícitos aos servidores da Prefeitura envolvidos.
As buscas da Operação Stone foram cumpridas em endereços dos investigados nas cidades de Lages, São José do Cerrito e Itapema. O ex-prefeito, a Prefeitura e a Câmara de Vereadores de Lages estão entre os alvos do GAECO. Durante os mandados, uma pessoa foi presa em flagrante com uma arma de fogo suspeita. O MPSC não divulgou maiores informações sobre a ação pois a investigação tramita em sigilo.
Em nota, a Prefeitura confirmou que foi alvo de buscas. “Esclarecemos que a investigação tem como foco, exclusivamente, uma empresa que atua na pavimentação asfáltica de vias públicas. A Prefeitura de Lages está colaborando integralmente com a operação, disponibilizando todos os documentos e informações solicitadas, reafirmando seu compromisso permanente com a transparência, a legalidade e a proteção do erário, zelando pela correta aplicação dos recursos públicos”, escreveu.
A defesa de Antônio Ceron afirmou que só irá se manifestar quando estiver devidamente inteirada dos autos do inquérito. A Câmara Municipal também disse que aguarda ser informada formal e judicialmente sobre o objeto da investigação.
Estudantes de escola passam mal após ingerirem bolo oferecido por colega
Oito vítimas têm de 12 a 14 anos e foram encaminhados para a UPA de Biguaçu
A Polícia Militar busca saber o que ocasionou uma crise de saúde em massa dentro da Escola de Educação Básica Avelino Müller, no município de Biguaçu, na Grande Florianópolis. Na tarde desta quarta-feira (13), oito estudantes de 12 a 14 anos passaram mal após, segundo o Corpo de Bombeiros Militar, ingerir um alimento. Foram registrados casos de mal-estar, náuseas e até vômito. Segundo a Coordenadoria Regional da Secretaria de Estado da Educação, um estudante levou um bolo de casa e dividiu com os colegas, que passaram mal.