22 de julho de 2025
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Esquema interestadual de estelionato contra idosos é desarticulado pelo GAECO

Foto: MPSC
Estima-se que aproximadamente R$6 milhões tenham sido desviados de mais de 1.000 vítimas

O Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (GAECO) cumpriu 13 mandados de prisão e 35 mandados de busca e apreensão em cinco estados brasileiros na manhã desta terça-feira (22). O objetivo foi desarticular uma organização criminosa envolvida em um esquema de estelionato contra idosos que teria prejudicado mais de 1.000 vítimas, totalizando R$ 6 milhões em prejuízo

Segundo o Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), o grupo criminoso atuou nos estados de Santa Catarina, Ceará, Alagoas e Rio Grande do Sul. A organização, que era composta por advogados, se aproximava das vítimas de variadas formas oferecendo apoio judicial para entrar com processos na Justiça para revisão de contratos feitos com bancos.

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Com uma sentença favorável ao processo, as vítimas eram ludibriadas a assinar contratos de cessão de crédito. Com o documento assinado, os valores eram enviados para as empresas de fachada da organização criminosa.

Contratos desse tipo geralmente são feitos de forma que a empresa envolvida pague antecipadamente ao indivíduo o valor que resultou do processo, porém, em uma quantidade menor. Entretanto, neste caso, os contratos eram firmados por valores significativamente abaixo dos montantes reais a receber nas ações judiciais.

Os integrantes do grupo ainda levavam as vítimas até um cartório para reconhecimento de firma, dando a impressão de credibilidade. A apuração do MPSC mostra a diferença entre os valores liberados pela Justiça e os pagamentos feitos às vítimas.

  • Uma das vítimas que tinha o direito de receber R$146.327,17 recebeu apenas R$2.500,00 da empresa fraudulenta, apenas 1,71% do valor devido.
  • Outra vítima havia conquistado o direito de receber R$117.711,86 das ações judiciais, porém, recebeu somente R$2.500,00.

Confira a diferença entre os valores liberados e os pagamentos feitos

Foto: MPSC

No total a organização criminosa teria utilizado duas empresas de fachada, uma com sede em Pinhalzinho/SC e outra em Fortaleza/CE. Na empresa de Santa Catarina, foram liberados pela Justiça um total de R$924.479,10, mas pagos às vítimas apenas R$91.600,00.

Já na empresa sediada no Ceará foram liberados valores ainda mais alarmantes: de R$5.106.773,12 liberados pela Justiça, as vítimas receberam somente R$503.750,00. A operação da GAECO denominada “Entre Lobos” também cumpriu 25 apreensões de veículos e 16 ordens de bloqueios de contas bancárias de 13 investigados e 3 empresas, de até R$2 milhões de reais de cada alvo.

           

             

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