Sanções foram impostas pelo governo estadunidense na esteira do julgamento de Bolsonaro no STF
Os Estados Unidos retiraram o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, e a esposa, Viviane Barci, da lista da Lei Magnitsky. Com isso, as sanções contra os dois que haviam sido impostas pelo governo do país deixam de existir. A retirada foi publicada nesta quinta-feira (11) no site oficial do Tesouro Americano, que é o responsável por aplicar as sanções no escopo da Magnitsky.
A decisão representa mais um avanço do governo Lula nas relações com o governo de Donald Trump, uma vez que a atual administração batalhou para a retirada de sanções contra autoridades brasileiras. Neste semestre, os EUA já haviam retirado a sobretaxa imposta sobre diversos produtos brasileiros após uma série de conversas entre Lula e Trump.
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Moraes havia sido sancionado em 30 de julho deste ano, tendo como justificativa as decisões do ministro contra empresas americanas de redes sociais, como Rumble e o X, além de aliados do presidente dos EUA, Donald Trump, e do ex-presidente Jair Bolsonaro em território americano. A sanção proibiu entidades financeiras americanas de realizarem operações em dólares ligadas ao ministro, incluindo, por exemplo, as bandeiras de cartões de crédito Mastercard e Visa.
A inclusão de Moraes e a esposa na Magnitsky foi articulada pelo deputado Eduardo Bolsonaro e pelo influenciador Paulo Figueiredo, que buscavam pressionar o Supremo a interromper o processo contra Jair Bolsonaro. A Lei é vista como uma espécie de “morte financeira” imposta pelo governo dos EUA, uma vez que impede que pessoas sancionadas por elas de realizarem operações financeiras no país – não podendo também ter contas em bancos norte-americanos. Ela é aplicada normalmente a pessoas que cometam corrupção e graves violações dos direitos humanos reconhecidas internacionalmente.
VÍDEO: ‘Chefona’ de facção responsável por torturar infratores é presa em SC
Punições eram aplicadas em casa no Sul do estado
Uma mulher de 46 anos, apontada como uma das principais lideranças femininas de uma organização criminosa na região de Criciúma, no Sul de Santa Catarina, foi presa na tarde desta quinta-feira (11). Segundo a Polícia Civil (PCSC), ela era responsável por manter a “disciplina” e aplicar punições severas aos membros da facção.





