26 de dezembro de 2025
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Ex-diretor da PRF Silvinei Vasques é preso no Paraguai após romper tornozeleira

Foto: Dirección Nacional de Migraciones de Paraguai
Segundo a investigação, Vasques tentou usar o documento falso para fugir para El Salvador

O ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Silvinei Vasques, foi detido nesta sexta-feira (26) em uma operação internacional, após ser encontrado com um passaporte falso, quando se preparava para deixar o Paraguai com destino a El Salvador, de onde pretendia embarcar rumo aos Estados Unidos. Ele foi condenado a 24 anos e seis meses de prisão participação na trama golpista.

Segundo a investigação, Vasques tentou usar o documento falso para evitar a detenção e prosseguir sua fuga em território estrangeiro. A prisão ocorreu após o ex-diretor, que também foi secretário de Desenvolvimento Econômico e Informação em São José, na Grande Florianópolis, romper a tornozeleira eletrônica.

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Silvinei Vasques, que esteve à frente da Polícia Rodoviária Federal (PRF) entre 2021 e 2022, passou a ser investigado no Brasil por suspeita de interferência indevida da corporação no segundo turno das eleições presidenciais de 2022.

As apurações, conduzidas pela Polícia Federal e supervisionadas pelo Supremo Tribunal Federal (STF), apontam que agentes da PRF teriam realizado blitzes e operações direcionadas sob sua gestão, com o suposto objetivo de dificultar o deslocamento de eleitores, principalmente em regiões onde o então candidato Luiz Inácio Lula da Silva aparecia à frente nas pesquisas eleitorais.

As condutas são analisadas pela Justiça como possível tentativa de impedir ou embaraçar o livre exercício do direito ao voto, o que configura grave violação ao processo democrático.

Mais recentemente, no âmbito de processo no STF conhecido como parte do “núcleo 2” da trama golpista associada aos eventos antidemocráticos, Vasques teve sua condenação confirmada pelo Supremo por atos que instrumentalizaram a PRF em benefício de planos golpistas eleitorais — embora os detalhes específicos, como penas e capítulos criminais, estejam sob sigilo de justiça ou em fase de recursos.

Prisões anteriores

O ex-diretor da PRF foi preso preventivamente em agosto de 2023, em Florianópolis, por ordem do ministro Alexandre de Moraes no bojo da Operação Constituição Cidadã, que mirava a suposta interferência das forças federais no processo eleitoral de 2022. A prisão preventiva já havia sido objeto de controvérsia judicial: o ministro Kassio Nunes Marques chegou a suspender a quebra de sigilos de Vasques determinada pela CPMI dos atos de 8 de janeiro, por entender que a justificação não foi devidamente fundamentada.

Ao longo de sua detenção, a defesa entrou com pedidos de soltura alegando, entre outros pontos, tempo excessivo de prisão preventiva sem denúncia formal e riscos à integridade física do ex-dirigente.

           

             

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