7 de novembro de 2025
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Economia

Exportações em outubro atingem números históricos para o mês em SC

Foto: SCPAR/Divulgação
Agro foi o setor que mais exportou, puxado pela carne de ave, carne de suíno e soja

O mês de outubro confirmou a alta que Santa Catarina vem tendo com o comércio internacional. Segundo dados divulgados nesta quinta-feira (6) pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), as exportações no mês cresceram 5,2% em relação ao mesmo período do ano passado e atingiram o melhor número desde o início da série histórica, com US$ 1,1 bilhão.

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“Santa Catarina leva produtos competitivos e com qualidade para mais de 200 destinos do mundo. Nossa capacidade de produzir com excelência e certificação fortalece cada vez mais a presença catarinense. Seguimos ampliando mercados e mostrando a força do nosso estado”, afirma o governador Jorginho Mello, exaltando a qualidade da produção do estado.

Mesmo com a ampliação do mercado, o setor do agro segue sendo o principal produto exportado pelo estado. De acordo com o MDIC, carnes de ave (US$ 188,7 milhões) e de suíno (US$ 162,1 milhões) foram os principais produtos colaboradores para a alta nas exportações. Na sequência aparecem a soja (US$ 87,9 milhões), geradores elétricos (US$ 63,4 milhões) e motores de pistão e suas partes (US$ 37,5 milhões).

Acumulados do ano

O acumulado do ano também é positivo para as exportações, com 5,1% de aumento nos 10 primeiros meses do ano em relação ao mesmo período do ano passado. Em números absolutos, o faturamento passou de US$ 9,6 bilhões, em 2024, para US$ 10,1 bilhões, em 2025. Isso representa uma alta de US$ 492 milhões. No ano, o agro também lidera as exportações, puxado pela  carne de aves (US$ 1,69 bilhão) e carne suína (US$ 1,46 bilhão).

Diversos destinos

As exportações de Santa Catarina chegam a mais de 200 destinos pelo mundo, conforme os dados do MDIC. Os Estados Unidos são o principal comprador do estado em 2025, com US$ 1,28 bilhão. No entanto, a compra dos americanos retraiu 9,3% na comparação com o mesmo período do ano passado. A China foi a segunda maior compradora, com US$ 1 bilhão e variação negativa de 8,4% em relação a 2024.

As vendas para outros países, especialmente na América Latina, compensaram a queda para os dois principais parceiros comerciais catarinenses. É o que ocorreu, por exemplo, com a Argentina, com US$ 746 milhões em compras (+25%); México, com US$ 654,5 milhões (+0,46%); e Japão, com US$ 579 milhões (+10%). A alta também ocorreu com as vendas para o Chile, com US$ 525,2 milhões (+36,2%), bem como Paraguai, com US$ 368,3 milhões (+3%).

           

             

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