15 de setembro de 2025
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Paulo Chagas

Fabiano da Luz assume presidência do PT-SC durante encontro em Lages

A nova executiva tem como prioridade organizar, unificar o partido e estruturar as bases para disputar as próximas eleições / Foto: Eliéser Donhauser e PT-SC

O PT de Santa Catarina realizou em Lages o seu encontro estadual, neste final de semana, reunindo cerca de 500 pessoas e consolidando presença em todas as regiões do estado. Fabiano da Luz assumiu a presidência estadual, sucedendo Décio Lima, após disputa interna com Luciane Carminatti. A nova executiva contempla todas as chapas e reflete diversidade de gênero, juventude e representatividade étnico-racial.

Fortalecimento para 2026

Com 264 diretórios organizados, o partido avalia estar fortalecido e projeta crescimento para 2026, quando pretende ampliar a bancada, eleger um senador, levar a eleição estadual ao segundo turno, com Décio Lima como nome natural, e apoiar a reeleição de Lula. Para Fabiano, a prioridade será unir a militância e estruturar o partido em todo o estado. Por outro lado, Décio destacou que o PT vive um momento histórico, após conquistar em 2022 o inédito segundo turno em SC e expandir diretórios para 60 novos municípios. Em 2025, o partido completa 45 anos, reafirmando pautas nacionais como a isenção do IR para trabalhadores, taxação dos super-ricos e defesa da soberania nacional.

PSD de SC e o cenário estadual e nacional

Foto: reprodução

O PSD de Santa Catarina realizou um encontro político em Balneário Camboriú, na quinta-feira,11, justamente no dia em que o ex-presidente Jair Bolsonaro foi condenado pela Justiça. A coincidência da data deu ainda mais peso ao evento, marcado pela presença de lideranças nacionais do partido. Na ocasião, o prefeito de Chapecó, João Rodrigues, pré-candidato ao Governo de SC, aproveitou o momento para lançar a possibilidade de Ratinho Junior, governador do Paraná, ser o nome do PSD para disputar a Presidência da República. A fala, porém, não soou bem entre bolsonaristas presentes e também fora do evento. Para muitos aliados de Bolsonaro, a postura do prefeito foi interpretada como um distanciamento estratégico, o que gerou desconforto e comentários nos bastidores. O episódio evidencia as tensões no campo da direita e a movimentação do PSD em busca de espaço próprio no cenário estadual e nacional.