Famílias interessadas podem se inscrever para oferecer acolhimento temporário a menores em situação de vulnerabilidade.
O serviço Família Acolhedora é uma modalidade de proteção social para crianças e adolescentes lançada pela prefeitura de Criciúma, no Sul do Estado, que visa dar um lar temporário para crianças e adolescentes que vivem em um dos quatro lares de acolhimento para menores em situação de vulnerabilidade social do município. O programa foi lançado na última quinta-feira (17) e está com inscrições abertas para famílias interessadas em participar.
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A iniciativa visa oferecer acolhimento familiar de até dois anos, com cuidado individualizado, até que seja possível o retorno à família biológica ou encaminhamento definitivo para outra família adotiva. O programa busca credenciar até 15 famílias acolhedoras para receber crianças e adolescentes. Para estar apto a se cadastrar é necessário:
- Ter mais de 21 anos;
- Residir em Criciúma;
- Apresentar estabilidade emocional e financeira;
- Ter disponibilidade de tempo;
- Não estar inscrito no Cadastro Nacional de Adoção;
- Não apresentar histórico de violência ou dependência química;
- Contar com a concordância de todos os maiores de 18 anos da família.
Como funciona o programa:
O acolhimento ocorre mediante determinação judicial e não se trata de adoção, tendo em vista que é temporário. Após o credenciamento, as famílias acolhedoras participam de uma capacitação e são acompanhadas por uma equipe durante todo o período de acolhimento. Além disso, cada família acolhedora receberá um subsídio mensal de um salário mínimo por criança ou adolescente, destinado exclusivamente para cobrir as despesas com o cuidado e necessidades do menor acolhido.
O processo de credenciamento inclui análise documental, entrevista psicossocial, visita domiciliar e participação em capacitações. As inscrições devem ser feitas presencialmente na Secretaria de Assistência Social de Criciúma, na rua Domênico Sônego, bairro Santa Bárbara.
*Com revisão de Bernardo Ebert
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Alerta é do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada
A decisão do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de estabelecer uma tarifa de 50% sobre todos os produtos brasileiros que são exportados para os Estados Unidos pode comprometer receitas do agronegócio brasileiro, provocar desequilíbrios de mercado e pressionar os valores pagos ao produtor. O alerta é do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq), da Universidade de São Paulo (USP).
