Santa Catarina nasceu voltada para o mar e era dele que vinham os sopros da vida. Os grandes navios cortavam as ondas trazendo mercadorias, sonhos e os imigrantes que construíram o estado. Os cais eram palco de encontros e os portos, corações das cidades litorâneas. O mar era estrada, era voz, era ponte e também testemunha das histórias que moldaram o estado e o destino das pessoas. Mas, aos poucos, essa “vida marinha” adormeceu e outras rotas foram inventadas. Os portos deixaram de receber pessoas para ser o “berço” onde encostavam apenas os grandes navios carregados de contêineres.
O tempo empurrou para o fundo da memória o som dos apitos, o vai e vem das velas, a pressa de quem esperava no porto. Contudo o mar continua no mesmo lugar e o passado não deve ser esquecido. Devemos resgatar essa herança e a identidade da “água salgada em nossas veias”. Nos últimos anos isso vem acontecendo com a redescoberta do potencial marítimo catarinense. Turistas voltaram a chegar em navios e eventos trouxeram esse passado a tona que a muito tempo tinha naufragado.
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Um deles ocorre neste final de semana para resgatar essa história e ainda comemorar o aniversário de Navegantes, o 3º Festival Náutico. Além de shows e atividades culturais as águas de Navegantes serão o palco, nos dias 23 e 24 de agosto, da etapa do Circuito Marina Itajaí com regatas disputadas por veleiros de oceano e monotipos. A organização acredita que cerca de 220 velejadores vão participar do evento.
As regatas poderão ser acompanhadas das areias da Praia do Pontal até o Gravatá, pois as disputas vão ocorrer em frente à orla e também no canal de Navegantes. A largada ocorre no sábado (23), às 11h, com desfile de embarcações no Rio Itajaí-Açu e regatas de percurso a partir das 12h. Já no domingo (24), a competição inicia às 11h com provas do tipo barla-sota. A premiação dos competidores será às 15h30, na Vila da Regata, que será montada no bairro São Pedro. As inscrições podem ser realizadas neste link.
Florianópolis vai ser o picadeiro para artistas de todo o país
Uma poesia que respira em cores, é o circo que embaixo de uma se abre a um mundo inventado. A cada ato, o riso ecoa como estrela cadente impulsionada por aplausos. O palhaço transforma tropeços em danças e lágrima em gargalhada. O trapezista voa sem asas e o mágico guarda segredos nos bolsos. No coração do picadeiro, tudo é instante, breve, cintilante e…
