A pergunta que não quer calar
Após o empate do Figueirense na noite de ontem diante do fraco time do Itabaiana, a pergunta que deve ser feita é a seguinte: o que mudou na equipe após a chegada do treinador Pintado? A resposta que obviamente gera muita preocupação é a seguinte: nada. Confesso que não vi nenhuma evolução se comparando com o trabalho do ex-treinador Thiago Carvalho. O time alvinegro continua desorganizado, sem consistência e, se não fosse o gol contra do zagueiro do time sergipano, o furacão voltaria para Florianópolis com mais uma derrota.
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Realidade
Sobre o jogo em si, a impressão é que o time do Figueirense saiu do vestiário “pilhado” para buscar a reação. Mas, bastou passar essa injeção de ânimo para a realidade bater dura e de forma cruel para o torcedor: o time alvinegro tem sérios de problemas em sua formação. No Estadual isto já foi detectado (falta de aviso não foi), mas a diretoria preferiu acreditar que o elenco era o ideal para encarar um difícil Campeonato Brasileiro da Série C. E resultado até aqui é decepcionante. O Figueirense está na lanterna da competição com 3 derrotas, 2 empates e nenhuma vitória.
Reação
Em uma competição curta em sua primeira fase, a reação tem que ser imediata, e nem estou falando em classificação para continuar sonhando com o acesso. O papo atual é a briga contra o rebaixamento. E no domingo (17) o duelo é contra o Ituano que até esta última rodada era o líder. Portanto, mais uma pedreira pela frente, mesmo o jogo sendo no estádio Orlando Scarpelli com o apoio da torcida. Mas, a pergunta que não quer calar é: como acreditar em uma virada de chave, numa reação, se em campo, com bola rolando, o que temos visto até aqui na temporada, é justamente o contrário?
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