Dados de alta precisão são 100% públicos e podem ser acessados no site do IMA
Florianópolis ganhou sua primeira estação automática de monitoramento da qualidade do ar nesta quarta-feira (4). O equipamento é fruto de uma parceria entre o Instituto do Meio Ambiente (IMA) do Governo de Santa Catarina e a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), e irá fornecer dados precisos e atualizados sobre a qualidade do ar na região.
A unidade está localizada próxima à Biblioteca Universitária (BU), no bairro Trindade. Todos os dados coletados estão disponíveis na plataforma do Ministério do Meio Ambiente (MMA) e acessíveis para o público em uma página no site do IMA.
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A estação é pioneira em transparência em Florianópolis por ser a primeira com dados 100% públicos e de alta precisão. Diego Hemkemeier Silva, diretor de Controle, Passivos e Qualidade Ambiental do IMA, reiterou a importância do acesso democrático aos dados ambientais. “O ar que respiramos é democrático. Seja rico ou pobre, todos respiramos o mesmo ar. Essa estação traz transparência e é um avanço fundamental para a criação de políticas públicas eficientes”, pontuou.
Parceria
O investimento total para a instalação do equipamento e das infraestruturas necessárias foi de aproximadamente R$ 700 mil. O convênio que oficializa a parceria entre o IMA e a UFSC foi durante um evento no Gabinete da Reitoria. Após a cerimônia, os participantes visitaram o local da estação.
“Este é um momento de singular importância para Santa Catarina. Com a expansão da rede de monitoramento da qualidade do ar, promovemos a geração contínua de dados qualificados que podem impulsionar a pesquisa científica e o desenvolvimento de soluções inovadoras para a melhoria da qualidade do ar que todos respiramos”, comentou a presidente em exercício do IMA, Carolina Ferreira Domingues.

O reitor Irineu Manoel de Souza falou da relevância do projeto para a UFSC e para a sociedade. “Este equipamento de monitoramento do ar, que o IMA está instalando em parceria com o Departamento de Engenharia Sanitária e Ambiental, reforça nossa missão de prestar suporte científico e tecnológico à sociedade. A Universidade está muito satisfeita em participar de um projeto que também envolve estudantes, docentes e técnicos, fortalecendo o papel acadêmico e a colaboração com o poder público”, destacou.
Ampliação da rede de monitoramento
Agora com Florianópolis, são quatro estações em pleno funcionamento no estado. As outras três ficam na região Sul, nos municípios de Tubarão e Capivari de Baixo. Uma quinta estação está em fase de implantação, no município de Joinville.
A ampliação do monitoramento da qualidade do ar atende as mais recentes alterações da legislação brasileira, que teve publicada sua Política Nacional da Qualidade do Ar (Lei federal nº 14.850, de 2 de maio de 2024), além do enrijecimento dos parâmetros de qualidade do ar, regidos pela Resolução Conama nº 506, de 5 de julho de 2024.

O gerente de Resíduos e Qualidade Ambiental do IMA, Fábio Castagna da Silva, comenta que a ampliação da rede de monitoramento contribui para o cumprimento das metas ambientais estabelecidas pela Política Nacional da Qualidade do Ar, além de promover um ambiente mais saudável para os moradores da região.
“Com a expansão da rede de monitoramento em diversas localidades do Estado, poderemos identificar os efeitos das emissões veiculares, industriais e de queimadas, além de avaliar a contribuição de cada fonte para a degradação atmosférica”, explica Fábio Castagna da Silva.
A rede estadual deve contar ainda com mais uma estação automática de monitoramento no município de Otacílio Costa, na Serra catarinense e outras seis estações já têm os recursos garantidos por meio do Fundo para Reconstituição de Bens Lesados (FRBL) e estão em fase de aquisição dos equipamentos. Essas últimas deverão ser instaladas em Blumenau, Chapecó, Criciúma, Itajaí, Jaraguá do Sul e Joinville.
Quando todas as 12 estações de monitoramento automático da qualidade do ar estiverem instaladas, o que deve ocorrer ao longo de 2026, a expectativa dos técnicos do IMA é cobrir 10 regiões metropolitanas e cerca de 54% da população catarinense.
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