Progressistas e União Brasil formalizaram o início da federação partidária entre as duas legendas/ Foto: União na Câmara
A federação entre União Brasil e Progressistas foi lançada nesta última terça-feira, dia 29 de abril de 2025, em uma cerimônia realizada em Brasília. A nova aliança, chamada União Progressista, já nasce como a maior força partidária do país, reunindo 109 deputados federais, 14 senadores, cerca de 1.400 prefeitos e seis governadores. Além disso, se coloca como oposição. A federação será comandada inicialmente por Ciro Nogueira (PP) e Antônio Rueda (União Brasil), que dividirão a presidência até dezembro, quando um único líder será escolhido. Além de fortalecer a presença institucional nos estados e municípios, a União Progressista já sinaliza um impacto significativo nas eleições de 2026, com nomes como Mailza Assis cotada para o governo do Acre e Ronaldo Caiado reafirmando sua pré-candidatura à Presidência. Esse ajuste político nacional, terá, obviamente, desdobramentos em Santa Catarina.
Fusão do Podemos com o PSDB em SC

Avança também a possibilidade de fusão entre o Podemos e o PSDB. O tema foi novamente discutido nesta terça-feira, 29, em Brasília. O PSDB definiu o mês de junho como prazo para deliberação em convenção nacional. Em Santa Catarina, o Podemos seguirá presidido pela deputada estadual Paulinha. A missão prioritária é organizar as eleições de deputados federais, bem como as nominatas de estadual e a política de alianças. Conforme Paulinha, em Santa Catarina a construção partidária do Podemos não aguardará o calendário nacional, com aval da Direção nacional do partido. Assim como não está em discussão a presidência do partido no Estado, que seguirá liderado por ela, em qualquer cenário.
O que disse a deputada Paulinha
“O Podemos é um partido novo, leve, e por isso tem atraído muitos novos líderes para o seu projeto de estado. Não temos vícios antigos ou explicações a dar por posicionamentos ideológicos divergentes do interesse da sociedade, e isso é um dos nossos diferenciais. Não dependemos de fusão para superar a cláusula de barreira. Se tiver a fusão, receberemos com muito carinho os filiados do PSDB, mas não contamos com isso para o nosso crescimento”.