Empresários de Florianópolis, alvos de operação da PCSC, fizeram vítimas em diversos estados
Um esquema de golpes com vítimas em diversos estados entrou na mira da Polícia Civil de Santa Catarina (PCSC) na manhã desta terça-feira (24). O principal investigado teria se passar por agenciador do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e lucrado R$ 6 milhões enganado diversos empresários com promessas de investimentos do banco público.
A Operação Fraude Nacional cumpre 21 mandados de busca e apreensão nas cidades catarinenses de Florianópolis, Biguaçu, Balneário Camboriú, Camboriú, Itajaí, Blumenau, Joinville, Criciúma e Pinhalzinho, além de São Paulo (SP) e Curitiba (PR).
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De acordo com a PCSC, o grupo investigado atuava sob o nome da empresa NSE Consultoria para se apresentar às vítimas. A firma foi aberta em 2020 em Florianópolis e passou a abordar empresários de diversas cidades com falsas promessas de empréstimos.
Durante as investigações, a polícia verificou que o proprietário apresentava um plano de reestruturação financeira para pequenas e médias empresas, prometendo a liberação de fundos do BNDES para a expansão dos negócios das vítimas. Os suspeitos lucravam com o pagamento antecipado de parte dos empréstimos, que nunca eram realizados aos empresários.
Para reforçar a fraude, um dos integrantes do esquema chegou a gravar vídeos na sede do BNDES, no Rio de Janeiro, para dar a aparência de que havia acabado de sair de uma reunião com o Banco. “Terminando mais um pleito aqui no banco, com o comitê, e aí agora partindo para Brasília, reunião amanhã com a diretoria do banco. (…) Temos novidades aí de mais processos em andamento, aí, já amanhã”, diz o suspeito em um vídeo divulgado pela PCSC.
Os sócios do grupo são investigados pelos supostos crimes de estelionato e associação criminosa.
Diversas vítimas em 4 anos
A empresa investigada conta com uma série de reclamações no site Reclame Aqui. Nos reatos, vítimas do suposto golpe afirmam que o grupo vende projetos para captação de recursos para empresas via BNDES. Para persuadir as vítimas, os suspeitos afirmam possuem sócios dentro do comitê de aprovação do BNDES.
Após fechar o contrato com as vítimas, os investigados anunciam que o banco chegou a aprovar o projeto, mas postergam por prazo indeterminado a liberação dos recursos. Quando as vítimas solicitam a devolução dos valores adiantados, a empresa bloqueia o contato das vítimas.
“Fizemos o projeto com a empresa em maio de 2020, até o momento de assinatura do contrato e pagamento da taxa por eles solicitada, eram prestativos. Entretanto depois que assinamos o tratamento mudou completamente, não respondem as mensagens, os números de whats foram desativados”, escreve uma das denúncias no Reclame Aqui.
Motoboys veem com bons olhos implantação de faixa exclusiva
Presidente da Associação da categoria usa exemplo de São Paulo: “a gente percebe que existe efetividade”
A possibilidade de implantação de um corredor exclusivo para faixas repercutiu bem entre os motociclistas. A medida ainda não foi confirmada, é apenas um projeto da prefeitura mas já gerou uma expectativa positiva no público beneficiado. O presidente da Associação dos Motoboys de Santa Catarina, Alexandre Santos, reitera que a faixa exclusiva já é utilizada como um experimento em São Paulo e tem apresentado bons números.
