Autor também atirou contra a cabeça de amigo, que sobreviveu
O homem que matou a companheira e tentou matar o amigo de infância em Concórdia, no Oeste de Santa Catarina, foi condenado a mais de 37 anos de prisão pelo Tribunal do Júri, realizado nesta segunda-feira (30). Os crimes ocorreram em 16 de junho de 2024, quando a mulher estava grávida.
Bruna Moreno Cardoso, de 21 anos, era natural de Palmas, no Paraná, e morava com o companheiro, de 28, no bairro Petrópolis. Ela foi morta com dois disparos de arma de fogo na frente da filha do casal, de apenas 7 meses. Bruna deixou também um filho de 6 anos.
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De acordo com a denúncia do Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), os dois tiveram uma discussão na frente de casa, quando o autor, com a bebê no colo, sacou a arma e atirou no pescoço e nas costas da mulher. A vítima morreu no local e, durante perícia, descobriu-se que ela estava grávida. Em seguida, o autor foi até a casa da sogra, onde deixou o bebê.
Desconfiado de que a companheira mantinha outro relacionamento, o homem seguiu em direção à residência de um amigo de quem suspeitava. Lá, disparou contra a janela da casa e, minutos depois, encontrou a vítima na rua. O autor atirou sem aviso, atingindo a cabeça. Apesar da gravidade dos ferimentos, a vítima sobreviveu. O autor foi preso em flagrante pela Polícia Militar (PMSC), ainda com a arma do crime.

O assassino foi denunciado pelo MPSC pelos crimes de homicídio qualificado (motivo torpe, uso de recurso que dificultou a defesa da vítima e feminicídio), tentativa de homicídio qualificada (motivo torpe e uso de recurso que dificultou a defesa da vítima), disparo de arma de fogo em local habitado e porte ilegal de arma e munição. O júri popular acatou integralmente a tese da denúncia.
Ainda cabe recurso da sentença, mas o preso não tem o direito de recorrer em liberdade. Além da prisão, o homem também deverá pagar indenizações nos valores de R$ 35 mil aos filhos da vítima e de R$ 5 mil ao amigo.
Cerca de 11,4 milhões de brasileiros já usaram cocaína ou crack
Pesquisa foi divulgada hoje pela Universidade Federal de São Paulo
Levantamento divulgado pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) estimou que cerca de 11,4 milhões de brasileiros, considerando os maiores de 14 anos, já usaram cocaína ou crack alguma vez na vida, o que representa 6,6% da população. O índice apresenta um aumento estatisticamente significativo, segundo os pesquisadores, já que, em 2012, a taxa era de 4,43%.