Réu recebeu pena de quase 40 anos de prisão em regime fechado
Um caso de feminicídio praticado em 2025 após 35 anos de casamento teve o desfecho concluído na última terça-feira (2) com a condenação do réu a quase 40 anos de reclusão. A decisão foi proferida pelo Tribunal de Júri da Comarca de Criciúma, no Sul catarinense, que, além da detenção, também estabeleceu a indenização aos herdeiros da vítima em R$ 30 mil.
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O crime brutal aconteceu no dia 16 de fevereiro deste ano dentro da casa do casal. A vítima, identificada como Rosimare Rabelo Torquato, de 47 anos, estava dormindo quando foi atacada pelo companheiro, que tampou a boca dela com um pano e a degolou com golpes de faca. O laudo pericial apontou lesões profundas na região cervical, além de asfixia mecânica causada pela aspiração de sangue.
O réu e a vítima eram casado há mais de três décadas e estavam em processo de separação, sendo que o divórcio estava marcado para o dia seguinte ao ocorrido. A relação entre os dois, conforme a justiça, era conturbada e marcada por violência doméstica e familiar.
Julgamento
A sessão do Tribunal de Júri aconteceu nesta terça-feira no município de Criciúma, no Sul do estado. O réu foi condenado pelo crime de feminicídio qualificado por motivo torpe, asfixia, meio cruel e recurso que dificultou a defesa da vítima, circunstâncias que aumentaram a pena, fixada em 39 anos, oito meses e 10 dias. A condenação deverá ser cumprida em regime fechado, sem direito de recorrer em liberdade. Ao final da sessão, foi expedido mandado de prisão para cumprimento imediato. O processo tramita em segredo de justiça.
Hospitais estaduais atingem marca de 1,2 milhão de cirurgias desde 2022
Governo destaca que investimentos no setor, tanto estruturais quanto no pessoal, foram cruciais para números históricos
As cirurgias realizadas pelos hospitais catarinenses atingiram o importante marco de 1,2 milhão de procedimentos realizados desde 2023, quando a atual gestão assumiu com o compromisso de zerar as filas. A maior parte é de intervenções eletivas, que correspondem a 783.449 do total, segundo dados de outubro deste ano. Já as emergenciais foram 417.988.
