Criança de 11 anos de idade era autista e tinha deficiência visual; corpo foi encontrado enterrado e enrolado em saco plástico
Um homem suspeito de matar e esconder o corpo do filho em João Pessoa, na Paraíba, foi preso em Florianópolis neste domingo (2) após se entregar à polícia. Segundo a Polícia Militar da Paraíba (PMPB), a criança de 11 anos de idade era autista e possuía deficiência visual. O corpo foi encontrado na noite de sábado (1º) enterrado e enrolado em um saco plástico em uma área de mata na capital paraibana.
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Segundo informações da Polícia Civil da Paraíba (PCPB), o homem teria viajado de Florianópolis para João Pessoa na quinta-feira (30), com o objetivo de ajudar a ex-companheira com os cuidados do filho. De acordo com o delegado responsável pelo caso, Bruno Germano, o homem ainda teria combinado com a mãe da criança que levaria o filho para passar um tempo na capital catarinense.
Após algum tempo, a mãe ligou para o ex-companheiro para saber como estava o filho. O homem então afirmou que estava tudo bem, mas não enviou nenhuma foto. Na sexta-feira (31), a criança foi considerada desaparecida e as autoridades iniciaram as buscas. Ainda segundo o delegado, foi apenas no domingo (2) – após o corpo da criança ter sido encontrado – que o homem ligou para a mulher, arrependido, e informou que havia matado o filho. Em seguida, ele se entregou à polícia em Florianópolis.
O que se sabe sobre o assassinato
Segundo as investigações, o crime teria ocorrido pouco tempo após o encontro do pai com o filho na quinta-feira (30). O homem teria matado a criança e enterrado o corpo dentro de um saco plástico em uma área de mata próximo a uma fábrica abandonada no bairro Colinas do Sul, em João Pessoa. As apurações ainda apontam que o autor do crime teria transportado o corpo da criança em um carro de transporte por aplicativo até o local onde foi enterrado.
Segundo o Instituto Médico Legal (IML), a necropsia apontou que a criança foi morta por asfixia por sufocação. O corpo da criança foi liberado para os familiares no domingo (2) e o funeral foi realizado na manhã desta segunda-feira (3), no Cemitério do Cristo Redentor. A Polícia Civil da Paraíba ainda investiga o caso para determinar todas as circunstâncias do crime.
*Estagiário sob supervisão de Fernando Bortoluzzi
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