28 de novembro de 2025
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Policial

Jornalista relata episódio de abuso sofrido em praia do Norte catarinense

Imagem: Redes Sociais | Prefeitura Municipal de São Francisco do Sul/Divulgação
Homem saiu nu do meio da restinga e a perseguiu a pé e de carro

A jornalista e influenciadora digital Renata Seliprim publicou um depoimento nas redes sociais narrando um episódio em que foi assediada na Praia Grande, em São Francisco do Sul, no Norte do estado. O vídeo foi divulgado nesta quinta-feira (27) e nele ela relata que não conseguia dirigir direito após o episódio, por conta do desespero que a acometeu naquele momento.

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O fato em questão aconteceu na manha de 21 de novembro, sexta-feira da semana passada. Como costumava fazer, ela foi até a praia de carro com os cachorros para ver o nascer do sol. Renata conta que foi até um local mais isolado para deixar os animais soltos e com mais liberdade para brincar e deixou os pertences próximos à uma área de restinga, que é separada do mar pela faixa de areia. Na área de mata, diz que viu a cabeça de um homem, que aparecia e desaparecia.

Quando ia pegar as coisas para ir embora, ela viu o homem, completamente nu, saindo do meio da restinga e indo na direção dela. Um dos cachorros começou a latir alto e assustou o homem, que parou de caminhar. Ela segue o relato dizendo que chegou no carro e o suspeito estava atrás dela novamente, desta vez colocando a bermuda. Renata, muito nervosa, pegou o veículo e saiu do local, mas foi seguida. Não conseguindo dirigir por conta da angústia, parou ao lado da estrada e conversou com um casal, os alertando sobre a situação.

Ela conta ainda que conseguiu chegar em casa, foi acalmada pelo marido e pelo filho e registrou um boletim de ocorrência sobre o caso. A Polícia conseguiu acesso a um vídeo onde o suspeito aparece, mas não o encontrou mais, por isso segue desaparecido. Renata afirma, por fim, que se sentiu culpada por estar sozinha na praia, mas reformou que culpar a vítima é parte do problema.

           

             

Deputados aprovam criação da “Carta por Catarina” para evitar feminicídios

Documento tem cinco encaminhados que devem reger as ações dos órgãos públicos contra o crime

Foi aprovada nesta quinta-feira (27) pelos deputados estaduais catarinenses a “Carta por Catarina”, documento batizado em homenagem à jovem Catarina Kasten, morta na trilha que dá acesso à praia do Matadeiro na última sexta (28). O protocolo tem cinco encaminhamentos e deve reger ações dos órgãos públicos para evitar novos casos de feminicídio. A aprovação ocorreu durante uma audiência pública, denominada “Catarina somos todos nós – pelo direito à vida de todas as mulheres”, para discutir políticas de segurança e proteção às mulheres.

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