Nova autópsia no Brasil indica politraumatismo e sugere que publicitária sofreu queda final no último dia de buscas
A publicitária Juliana Marins pode ter morrido momentos antes do resgate no Monte Rinjani, na ilha de Lombok, na Indonésia. A informação foi confirmada por fontes do IML que participaram da segunda autópsia realizada no corpo da jovem.
Segundo os profissionais, o estado em que o corpo foi encontrado no Sudeste Asiático aponta que a morte pode ter sido provocada pela última queda, de maior altura, que pode ter acontecido no último dia de buscas. Segundo a autópsia, a causa foi hemorragia interna provocada por lesões polivisceral e politraumatismo, compatíveis com impacto de alta energia cinética.
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Fontes afirmam também que Juliana pode ter se desesperado pela demora na chegada do resgate e caiu novamente. O corpo estava com escoriações, infecções e infiltrações sanguíneas.
A avaliação foi prejudicada por conta do exame feito na Indonésia anteriormente. De acordo com o laudo, a estimativa exata do horário da morte foi considerada prejudicada devido às condições do corpo. A autópsia realizada na Indonésia concluiu que a publicitária morreu 20 minutos depois de uma queda, mas não se sabe em qual momento, já que ela caiu mais de uma vez.
O novo exame foi realizado após pedido da família por causa de dúvidas no primeiro laudo, feito no país asiático. A autópsia no Brasil foi conduzida por dois legistas da Polícia Civil do estado fluminense, por um perito da Polícia Federal e por um representante legal da família.
O pedido foi aceito pela Advocacia Geral da União que decidiu que o atestado de óbito emitido pela Embaixada do Brasil na Indonésia não esclarece o momento da morte de Juliana. Na noite do dia 20 de junho (horário de Brasília), a Agência Nacional de Busca e Resgate (Basamar) da Indonésia recebeu alerta de acidente. Juliana foi vista na tarde do dia seguinte.
As buscas foram suspensas no dia 22 de junho pelas condições climáticas e retomadas na segunda-feira, um dia depois, quando foi vista a uma distância entre 400 e 500 metros abaixo do ponto da queda deitada e imóvel.
Na manhã do dia 24 de junho, três dias depois do desaparecimento, o Parque Nacional de Rinjani suspendeu o acesso de turistas às trilhas e encontrou Juliana sem vida, em um ponto 600 metros abaixo do local original.
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