11 de novembro de 2024
TVBV ONLINE
Policial

Justiça decreta prisão preventiva da mulher que levou idoso morto ao banco

Por Band.com.br | Foto: Reprodução/Redes sociais

Erika de Souza Vieira Nunes foi detida após tentar um empréstimo com o cadáver de Paulo Roberto Braga

A Justiça converteu para preventiva a prisão de Erika de Souza Vieira Nunes, acusada de levar até a um banco do Rio de janeiro o tio já morto para obter um empréstimo de R$ 17 mil.

A mulher foi detida na última terça (16) após levar o idoso supostamente já morto até uma agência bancária em Bangu, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, para tentar o empréstimo bancário.

 

O laudo de necropsia apontou que Paulo Roberto Braga, de 68 anos, morreu após ter broncoaspiração e por falência cardíaca.

Segundo o delegado responsável pelo caso, Fabio Souza, Erika de Souza Vieira Nunes pode ser também investigada por maus-tratos, já que ela intitulava como a cuidadora de Paulo Roberto Braga.

As autoridades também estudam quebrar o sigilo bancário da vítima, para verificar a suspeita de que Erika já havia tentando outros empréstimos usando o nome de Paulo.

Em depoimento, um médico do SAMU que atendeu o idoso disse que não forneceu uma declaração de óbito por suspeita de intoxicação exógena.

> Mulher que levou cadáver ao banco diz que ‘não sabia’ que estava morto

‘Ainda estava vivo’

Nessa quarta-feira (17), os investigadores ouviram o motorista de aplicativo que levou o idoso e a mulher até o banco. Ele disse que o homem ainda estava vivo durante a viagem. De acordo com o depoimento, Paulo Roberto Braga chegou a segurar na porta do carro ao ser retirado do veículo.

Ainda segundo o motorista, o idoso foi colocado no carro na porta da casa dele por Érika de Souza Vieira Nunes, parente de Paulo, e por um mototaxista que costumava fazer viagens com a mulher. O motociclista também foi ouvido e disse que Paulo foi retirado da cama deitado e colocado no carro.

Segundo o delegado responsável pelo caso, a ação de Érika é configurada como crime independente do homem estar vivo ou morto no caminho até o banco, já que ele claramente já havia morrido na hora que ela pede para ele assinar o documento de empréstimo.