24 de julho de 2025
TVBV ONLINE
Cotidiano

Justiça permite papagaio apreendido retornar ao convívio de 27 anos com tutora

Foto: Banco de imagens
Juiz considerou que ‘bem estar do animal estará melhor assegurado’ com a mulher

Uma moradora de Joinville, no Norte de Santa Catarina, obteve na Justiça Federal uma liminar que permite a retomada da guarda de um papagaio com quem convive há cerca de 27 anos. A ave foi apreendida no último dia 30 de junho, após a mulher abrir um processo administrativo para regularizar a posse do animal silvestre junto ao Ibama.

A decisão proferida pela 6ª Vara Federal de Joinville nesta terça-feira (22) determina que o papagaio de nome Louro retorne ao lar em até 24 horas. Cabe recurso dessa decisão, no entanto, novas apreensões não podem ser feitas até o julgamento do processo.

> Siga nosso canal no WhatsApp e receba as notícias do TVBV Online em primeira mão

O juiz responsável pelo caso considerou que houve boa-fé da tutora em tentar regularizar a posse do papagaio. “Especificamente quanto ao animal, parece-me temerário mantê-lo distante de sua tutora e sua família, o que apresenta, inclusive, risco a sua vida, especialmente diante da relatada proibição de visitas”, afirmou Leandro Paulo Cypriani.

No processo, a tutora alegou que está sob cuidados médicos por causa do abalo emocional causado pela ausência do papagaio. “Nessa esteira, é possível concluir que o Louro, que convive na mesma família há 27 anos, também o esteja [abalado]”, ponderou Cypriani. A tutora relatou, ainda, que em duas visitas teria percebido a tristeza do animal, antes de ser proibida de visitá-lo.

As intimações foram expedidas ao Ibama, órgão federal responsável pela fiscalização e combate ao tráfico de animais silvestres, e ao Instituto do Meio Ambiente de Santa Catarina (IMA), que atua no resgate e reabilitação de animais silvestres, e também no combate ao tráfico.

Um laudo de médico veterinário elaborado no dia da apreensão do papagaio constatou que a ave tinha boas condições de saúde, mas não estaria apta a ser reintegrada ao seu habitat natural. “Neste caso, ao menos em análise preliminar, o bem estar do animal estará melhor assegurado com seu atual tutor. Essa espécie de papagaio, se ‘nascido’ em cativeiro legalizado, embora seja silvestre, pode ser criado por particulares”, observou o juiz.

           

             

Tétano já causou três mortes neste ano em Santa Catarina

Casos são raros no estado, mas índice de letalidade é alto

Apesar dos casos de tétano estado serem raros, a doença preocupa as autoridades catarinenses por conta da alta taxa de letalidade. No primeiro semestre de 2025, a Diretoria de Vigilância Epidemiológica registrou cinco casos, sendo que três evoluíram para óbito, uma mortalidade superior a 50%.

Continue lendo