11 de julho de 2025
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Policial

Líder de esquema nacional de golpes e sequestros é preso em Joinville

Foto: Polícia Civil (PCSC)
Homem foi encontrado com 12 celulares e dados de acesso a diversas contas bancárias

Um homem de 32 anos foi preso com 12 celulares e informações de inúmeras contas bancárias em Joinville, no Norte de Santa Catarina. Ele é apontado como líder de uma organização criminosa especializada em golpes, extorsões e sequestros. A prisão ocorreu no âmbito de uma operação deflagrada nesta sexta-feira (11).

Segundo a Polícia Civil (PCSC), o grupo liderado pelo preso era responsável por aliciar terceiros e utilizar suas contas bancárias para receber o dinheiro obtido com os golpes. O homem pagava até R$ 300 aos “laranjas” por cada movimentação e também ficava com 20% do valor total de toda transferência realizada pelo grupo.

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A prisão ocorreu na casa do investigado, no bairro Floresta. Além de celulares usados nos crimes, os policiais encontraram as senhas de acesso aos aplicativos dos bancos onde eram abertas as contas utilizadas pela organização criminosa.

A operação deflagrada hoje pela PCSC cumpriu também 16 mandados de busca e apreensão nas cidades de Joinville, Araquari e São Francisco do Sul, todas no Litoral Norte catarinense. Oito aparelhos celulares foram apreendidos durante os mandados, entre eles os dos pais do líder do grupo. A polícia encontrou também computadores, drogas e dinheiro em espécie.

Foto: PCSC

Três anos de investigações

As investigações que resultaram na operação de hoje tiveram início no ano de 2022, após uma vítima ser sequestrada e alvo de extorsões no estado de São Paulo. Os criminosos exigiram o pagamento de resgate e o valor foi transferido por familiares da vítima para os membros da organização criminosa em Santa Catarina.

Naquela ocasião, uma mulher foi presa em flagrante e as investigações revelaram que ela integrava um grupo especializado em aliciar “laranjas” para a abertura de contas bancárias, que eram utilizadas no recebimento dos valores obtidos com crimes cometidos pelo grupo em todo o país.

Os alvos são investigados pelos crimes de organização criminosa, furto qualificado mediante fraude, uso de documento falso, estelionato, lavagem de dinheiro, falsidade ideológica e extorsão mediante sequestro. Somadas, as penas podem ultrapassar 40 anos de prisão.

           

             

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