4 de dezembro de 2025
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Cotidiano

Líder dos caminhoneiros anuncia paralisação da categoria na quinta-feira

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Chicão afirmou que o ato não se trata de um ato político ligado a qualquer ideologia partidária, mas, sim, de uma luta por melhorias para a classe

O representante da União Brasileira dos Caminhoneiros, Francisco Dalmora Burgardt, conhecido como Chicão Caminhoneiro, e o aliado do ex-presidente Jair Bolsonaro, o desembargador Sebastião Coelho, protocolaram uma ação para legalizar uma paralisação geral da categoria, prevista para acontecer em todo o país a partir desta quinta-feira (04).

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“Estaremos protocolando o movimento para trazermos a legalidade jurídica dessa ação que vamos iniciar a partir do dia 4 de dezembro. Doutor Sebastião Coelho estará conosco, nos acompanhará. Teremos todo o suporte jurídico necessário para o ato e dentro da legalidade que a lei estabelece”, anunciou Chicão. Ele afirmou ainda que o ato não se trata de um ato político ligado a qualquer ideologia partidária, mas, sim, de uma luta por melhorias para a classe.

“Não podemos impedir o direito de ir e vir das pessoas, temos que respeitar toda a legislação que é imposta à categoria no sentido de permitir o livre trânsito das pessoas. Esse movimento é de caminhoneiros, guerreiros, lutadores”, declarou.

Entre os pleitos estão a estabilidade contratual do caminhoneiro, a garantia do cumprimento de leis, a reestruturação do Marco Regulatório do Transporte de Cargas e a aposentadoria especial de 25 anos de trabalho comprovada com recolhimento ou documento fiscal emitido.

Greve não parece ter adesão suficiente

Apontado como movimento de uma minoria de caminhoneiros, a greve não parece ter adesão suficiente para uma paralisação em massa. Segundo o representante Wallace Landim, a maior parte da categoria – e também da população – já perceberam se tratar de um ato político, o que desnutre a articulação.

A Confederação nacional dos trabalhadores diz que “não apoia paralisação de caminhoneiros”. “Esta Confederação mantém total responsabilidade institucional perante suas entidades filiadas e os trabalhadores que representa. Reafirmamos que não compactuamos com movimentos de manipulação política que utilizem uma das categorias de transporte mais importantes do país para tais finalidades”, disse a CNTTL.

Já a Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos) disse desconhecer a paralisação. Até o momento, não temos notícias de que nenhuma dessas entidades convocou assembleias, deliberou sobre paralisações ou nos comunicou qualquer movimento organizado nesse sentido. Portanto, não há, neste momento, nenhuma mobilização dentro do sistema sindical da CNTA que remeta à paralisação da categoria”, afirmou a entidade ao UOL.

A Fetrabens também negou apoio à mobilização. “Temos conhecimento de manifestações individuais e espontâneas de alguns transportadores autônomos que circulam nas redes sociais. Contudo, reforçamos que tais atos não são organizados, apoiados ou estimulados por essa entidade, tratando-se exclusivamente de iniciativas particulares”, disse em nota.

           

             

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