7 de novembro de 2025
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Policial

Ligados ao PCC são presos em SC por rede criminosa interestadual

Foto: Gaeco/MPMS
Ordens partiam de líder da organização criminosa de dentro de presídio no MS

Três pessoas suspeitas de ligação com um braço da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) foram presas em cidades de Santa Catarina na manhã desta sexta-feira (7). As ações ocorrem no âmbito de uma operação do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (GAECO) do Mato Grosso do Sul.

Foram cumpridos três mandados de prisão preventiva e quatro de busca e apreensão em endereços nos municípios de Porto Belo e Balneário Piçarras, no Litoral Norte catarinense. Nessa última cidade, um dos investigados foi preso em flagrante por porte ilegal de arma de fogo. As ordens judiciais foram expedidas pela Vara do Núcleo de Garantias de Campo Grande (MS).

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Operação Blindagem

A Operação Blindagem, deflagrada pelo GAECO em apoio a uma investigação do Ministério Público de Mato Grosso do Sul (MPMS), teve como objetivo desmantelar uma organização criminosa armada dedicada ao tráfico interestadual de drogas, corrupção ativa e passiva, agiotagem, comércio ilegal de armas de fogo e lavagem de dinheiro. O grupo seria um braço do PCC, que fornecia suporte por meio de membros de sua alta cúpula para ampliar o tráfico e aplicar punições violentas a quem tivesse dívidas com a facção investigada.

A ação cumpriu ao todo 35 mandados de prisão preventiva e 41 de busca e apreensão nas cidades sul-mato-grossenses de Campo Grande, Aquidauana, Sidrolândia, Jardim, Bonito, Ponta Porã e Corumbá, além de Porto Belo (SC), Balneário Piçarras (SC), Itanhaém (SP) e Birigui (SP).

Ordens de dentro da cela

As investigações duraram aproximadamente 25 meses e revelaram que a organização criminosa atuava em diversas frentes, enviando drogas para cidades do interior de oito estados. Um dos principais métodos utilizados para o transporte era caminhões com fundo falso, para garantir a ocultação dos entorpecentes em meio a cargas regulares de produtos do gênero alimentício. Além disso, o grupo enviava drogas pelos Correios, veículos de passeio e vans.

A estrutura criminosa era comandada de dentro do sistema prisional e contava com uma rede de colaboradores em diversas cidades no MS e em São Paulo, além do litoral de Santa Catarina. Com apoio da cúpula do PCC, o grupo praticava extorsões mediante uso de arma de fogo, violência e sequestro de vítimas para garantir o pagamento de dívidas do tráfico de drogas e da agiotagem.

Foto: Gaeco/MPMS

A investigação teve início com a apreensão do celular do líder da organização criminosa, que utilizava o aparelho no interior da própria cela no presídio. A partir disso, o MPMS conseguiu descobrir que servidores públicos  eram cooptados para lhe garantir o acesso a celulares, além de informações sigilosas de sistemas restritos ao estado e a permanência em presídios menores no interior do MS, de onde coordenava os crimes livremente.

           

             

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