Registro de Luciane Bisognin Ceretta, durante homenagem na Alesc, recebendo o título de Cidadã Catarinense / Foto: Vicente Schmitt / Agência AL
O governador de Santa Catarina, Jorginho Mello, nomeou Luciane Bisognin Ceretta como a nova Secretária de Educação do Estado. Ela é reitora da Universidade do Extremo Sul Catarinense (Unesc) e presidente da Associação das Fundações Educacionais Catarinenses (Acafe). Luciane substitui Aristides Cimadon, que deixou o cargo por motivos de saúde. Ela traz uma trajetória de 30 anos no magistério superior, além de uma formação acadêmica sólida, incluindo doutorado em Ciências da Saúde e diversos MBAs e especializações. Entre suas principais missões à frente da pasta, estão a melhoria dos índices educacionais do estado e a priorização das instalações físicas das escolas. Sua nomeação foi oficializada antes da viagem do governador aos Estados Unidos e será anunciada oficialmente nesta terça-feira (20).
Marcha dos Prefeitos

A 26ª Marcha dos Prefeitos está acontecendo esta semana em Brasília, reunindo milhares de gestores municipais para discutir temas como segurança pública, saúde, educação e renegociação de dívidas dos municípios. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva participa da abertura do evento nesta terça-feira (20), junto com ministros e parlamentares. Uma das principais pautas é a PEC 66, que propõe o parcelamento das dívidas previdenciárias dos municípios em até 25 anos, com impacto estimado em R$ 700 bilhões. Além disso, os prefeitos buscam a criação de um fundo para garantir recursos a cidades que não recebem emendas parlamentares. O evento segue até quinta-feira (22) e deve contar com cerca de 12 mil participantes.
Influência no Congresso
A presença massiva dos líderes municipais promete intensificar as negociações e influenciar as votações em andamento. Temas importantes tramitam no parlamento. Entre eles, o debate sobre a isenção do IR, para pessoas físicas que ganham até R$ 5 mil mensais. A intenção é ter o projeto aprovado até o dia 30 de setembro, e assim entrar em vigor em 2026. No entanto, a oposição trabalha forte para a criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar irregularidades no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) está em fase de negociações. Além disso, uma alternativa para a questão da anistia para os condenados do 8 de janeiro tem assegurado amplo debate. A pauta enfrenta resistência e líderes partidários trabalham para encontrar um texto que equilibre as demandas por justiça e reconciliação.