27 de julho de 2024
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Policial

Mandado de prisão por tráfico internacional é cumprido em SC; entenda

A Polícia Federal (PF) deflagrou na manhã desta terça-feira (20), a Operação Descontaminação II, que investiga organização criminosa envolvida no tráfico internacional de entorpecentes, através do modal marítimo, com utilização de contêineres armazenados no Porto de Salvador, e que teria destino portos da Europa.

Na ação, policiais federais cumpriram quatro mandados de busca e apreensão e três mandados de prisão preventiva em Salvador e Lauro de Freitas, na Bahia. Em Balneário Camboriú, em Santa Catarina, foram cumprido mandados pela PF de Itajaí.

A primeira fase da operação foi deflagrada em abril de 2022 e, durante as investigações, foram apreendidos o total de 3.591 kg de cocaína, sendo 3333 kg no Porto de Salvador, e 258 kg no Porto de Rotterdam, na Holanda.

 

Após a deflagração da primeira fase e com a análise do material aprendido, ficou demonstrado a participação de outros envolvidos que são alvos dos mandados de busca e apreensão e de prisão preventiva cumpridos na presente data.

Os envolvidos podem responder pelos crimes de tráfico internacional de entorpecentes e organização criminosa. A organização atuava cooptando funcionários que atuavam no porto para esses acessarem o Terminal de Contêineres (TECON), sob a justificativa de prestar algum tipo de serviço.

Após acessar essa área transportando sacolas contendo grandes quantidades de cocaína escondidas no fundo de veículos de empresas terceirizadas, os investigados quebravam o lacre de determinado contêiner previamente escolhido pelos criminosos, colocavam as sacolas contendo cocaína e fechavam com lacre clonado.

Uma das apreensões ocorreu em setembro de 2021, quando um funcionário do Terminal de Contêineres e dois funcionários de empresas terceirizadas foram presos em flagrante por policiais federais no momento em que colocavam 165 quilos de cocaína em um contêiner que teria como destino a Europa. As apreensões ocorreram em operações conjuntas da Polícia Federal e Receita Federal.

Foto Ilustrativa: Polícia Federal/Reprodução