Foram cumpridos 209 mandados judiciais e o bloqueio de mais de R$ 120 milhões
A operação, denominada Turrim Lavare, foi realizada na manhã dessa quinta-feira (16) nos estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina. No total são 209 mandados judiciais em 19 municípios, sendo 68 de prisão, 74 bloqueios de contas bancárias, 20 de indisponibilidade de veículos, 41 buscas e apreensões e seis sequestros de imóveis.
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No território catarinense ocorreram prisões em Florianópolis, nos bairros do Carianos e na Vargem do Bom Jesus, e em Vargem Bonita, seis mandados de busca e apreensão, além da indisponibilidade de ativos na ordem de R$ 2 milhões. Além disso, a justiça determinou o bloqueio de valores de até mais de R$ 120 milhões. Os trabalhos foram realizados pela Polícia Civil gaúcha com o apoio da Polícia Civil de Santa Catarina.
Segundo os delegados Adriano Nonnenmacher e Rafael Delvalhas Liedtke, a quadrilha realizava a lavagem de dinheiro no sistema financeiro e com a compra de veículos e imóveis. Os criminosos realizavam práticas como a pulverização dos recursos, smurfings, fracionamentos, triangulações, e até mesmo o uso de contas de idosos. Para dificultar o rastreamento era realizados depósitos e saques rápidos, além do uso de casas lotéricas. A lideranças da quadrilha tinham ligação direta com o tráfico de drogas e recrutavam laranjas com antecedentes graves como tráfico, homicídios e roubos para a pulverização do dinheiro.
Na fase primeira fase da Operação Turrim, deflagrada no ano de 2023, foram cumpridos 65 mandados de prisão nos dois estados, mais de 30 armas de fogo apreendidas, drogas tiradas de circulação. Além disso foi comprovada a participação da quadrilha em homicídios e de ameaças a autoridades policiais. Para o delegado Alencar Carraro, diretor de investigações, a segunda fase da operação atinge a alta cúpula do narcotráfico gaúcho.
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