Grupo criminoso teria movimentado R$ 120 mi em quatro anos
Um grupo criminosos suspeito de movimentar R$ 120 milhões em quatro anos com o tráfico internacional de drogas foi alvo de uma megaoperação na manhã desta terça-feira (21) nos estados do Paraná, Santa Catarina, São Paulo e Mato Grosso do Sul. O número de presos na ação, que mobilizou mais de 350 policiais, chega a 42.
Entre os presos, 36 foram alvos de mandados de prisão e outros seis foram autuados em flagrante por crimes como tráfico de drogas e posse ilegal de arma de fogo. Os policiais também cumpriram 48 ordens de busca que resultaram na apreensão de diversas armas, porções de drogas, documentos e celulare. Além dos ilícitos, foram apreendidos R$ 700 mil em espécie.
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Ainda foram cumpridas ordens de bloqueio de contas bancárias e de sequestro de 15 veículos de luxo avaliados em R$ 2,5 milhões, além de quatro imóveis ligados aos investigados. O objetivo das medidas é enfraquecer financeiramente a organização e interromper as conexões que sustentam a estrutura criminosa.
Cidades onde ocorreram a operação:
- Bombinhas (SC)
- Brusque (SC)
- Santo Antônio da Platina (PR)
- Londrina (PR)
- Cambé (PR)
- Jataizinho (PR)
- Paranavaí (PR)
- Ponta Porã (MS)
- São Paulo (SP)
- Ourinhos (SP)
- Hortolândia (SP)
A operação, deflagrada pela Polícia Civil do Paraná (PCPR), contou com o apoio das polícias militares de São Paulo e Santa Catarina e da Polícia Federal, que atuou no cumprimento dos mandados no Mato Grosso do Sul. A PCPR também um helicóptero e cães de faro.
Investigação teve início com prisões em Balneário Camboriú
De acordo com a PCPR, o grupo é responsável por trazer drogas do Paraguai pelas fronteiras do Paraná e do Mato Grosso do Sul, e então fazia a distribuição para outras regiões. A investigação que resultou na operação desta terça teve início em abril de 2024, em Jacarezinho, no Norte do Paraná. Em junho do mesmo ano, dois homens foram presos em Balneário Camboriú, no Litoral Norte catarinense, apontados como líderes do grupo.
As apurações indicam que o grupo movimentou aproximadamente R$ 120 milhões desde 2021, cifra que demonstra a capacidade de infiltração e o nível de organização alcançado pela rede criminosa. Os valores foram movimentados entre pessoas e entre empresas e também na aquisição de bens, como imóveis e veículos, para ocultar a origem do tráfico.
Os alvos devem responder pelos crimes de organização criminosa, tráfico interestadual de drogas, lavagem de dinheiro e corrupção ativa. Somadas, as penas máximas para estes crimes podem somar quase 60 anos de prisão.
Menor tenta invadir penitenciária com celulares, maconha, whey e creatina
Adolescente foi flagrado por drone da Polícia Penal próximo à unidade na Grande Florianópolis
Um menor de idade foi apreendido na madrugada desta segunda-feira (20) enquanto tentava invadir a Colônia Agroindustrial de Palhoça, na Grande Florianópolis, carregando uma mochila cheia de materiais com entrada ilícita. O adolescente foi detido após a Polícia Penal descobrir sua localização com o uso de um drone.
