25 de julho de 2025
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Moraes vê ‘irregularidade isolada’ e não decreta prisão de Bolsonaro

Fotos: Agência Brasil
Na decisão, ministro destacou que caso haja novo descumprimento, decretação de prisão será ‘imediata’

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes respondeu à defesa de Jair Bolsonaro (PL) nesta quinta-feira (24) e decidiu não decretar prisão preventiva do ex-presidente.

Segundo a decisão, por se tratar de uma “irregularidade isolada”, não haverá decretação de prisão neste momento. O ministro destaca que, caso haja novo descumprimento, a decretação da prisão será “imediata”.

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“Por se tratar de irregularidade isolada, sem notícias de outros descumprimentos até o momento, bem como das alegações da Defesa de JAIR MESSIAS BOLSONARO da ‘ausência de intenção de fazê-lo, tanto que vem observando rigorosamente as regras de recolhimento impostas’, deixo de converter as medidas cautelares em prisão preventiva, advertindo ao réu, entretanto, que, se houver novo descumprimento, a conversão será imediata, nos termos do art. 312, § 1º, do Código de Processo Penal”, diz trecho da decisão.

A defesa do ex-presidente foi intimada pelo ministro do Supremo nesta segunda-feira (21). Ele exigia explicações sobre um descumprimento de medidas cautelares e ameaçou prender o ex-presidente.

Entre as medidas cautelares, Moraes proibiu Bolsonaro de usar redes sociais — seja diretamente ou por terceiros. Porém, no mesmo dia, o ex-presidente foi até o Congresso Nacional e exibiu a tornozeleira eletrônica, o que gerou diversas publicações em redes sociais. O ministro do STF incluiu diversos exemplos na intimação.

Entenda

Na última sexta-feira (18), Moraes atendeu um pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR), e impôs restrições ao ex-presidente e autorizou que a Polícia Federal cumprisse um mandato de busca e apreensão em sua casa. Desde então, Bolsonaro está utilizando tornozeleira eletrônica e deve cumprir o recolhimento domiciliar entre as 19h e 7h durante a semana e em tempo integral aos fins de semana.

Além de não pode utilizar as redes sociais, o ex-presidente foi proibido de manter contato com o filho, Eduardo Bolsonaro (PL), deputado federal licenciado que atualmente está nos Estados Unidos, alegando buscar apoio das autoridades norte-americanas para o pai.

Bolsonaro é acusado de integrar o denominado “núcleo 1” e tramar um golpe de estado contra o resultado das eleições de 2022. Ele também é investigado por tentativa de obstrução de Justiça e ataque à soberania nacional.

           

             

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