Tânia Zappelline tinha 60 anos e não resistiu após sofrer um AVC
Morreu, na última quarta-feira (3), a empresária Tânia Zappelline, aos 60 anos. Ela ficou nacionalmente conhecida em 2019 após ser acusada de matar o marido, o coronel aposentado da Polícia Militar (PMSC) Silvio Gomes Ribeiro, passar por dois julgamentos e então ser absolvida após o Supremo Tribunal Federal (STF) anular o segundo júri.
Segundo familiares, Tânia havia sofrido um Acidente Vascular Cerebral (AVC) e não resistiu após dias internada no hospital. O velório e o enterro ocorreram nesta sexta-feira (5) em Massaranduba, no Norte de Santa Catarina, cidade natal da empresária.
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Tânia foi presa em maio de 2019, após o marido, então com 54 anos de idade, ser encontrado morto com sinais de agressão no apartamento do casal no bairro Estreito, em Florianópolis. A investigação da Polícia Civil (PCSC) concluiu que a mulher utilizou um halter de academia para matar o coronel aposentado. A mulher ainda teria tentado simular o suicídio do marido com cortes nos pulsos e no pescoço.
À época, Tânia confessou o crime, mas alegou legítima defesa, afirmando que tentou impedir o suicídio e que foi ameaçada durante o episódio. O primeiro julgamento do caso ocorreu em 2021 e terminou com a absolvição da empresária. No entanto, o Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) recorreu no ano seguinte e conseguiu anular a sentença.
O segundo julgamento ocorreu em outubro de 2023. Na ocasião, ela foi condenada a oito anos de prisão por homicídio qualificado, em regime fechado. No entanto, a defesa recorreu ao Supremo Tribunal Federal (STF), e o ministro Kássio Nunes Marques reconheceu a validade do primeiro júri popular e anulou a nova sentença. Tânia foi solta após cumprir pouco mais de dois anos da pena.
Casal é denunciado em caso de bebê que foi parar na UTI em Caçador
Criança de 2 meses e irmã de um ano foram encaminhadas para acolhimento institucional; pai segue preso preventivamente
O Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) informou nesta sexta-feira (5) que denunciou um casal de Caçador, no Oeste de Santa Catarina, suspeito de maus-tratos contra as duas filhas pequenas. A mais nova, de apenas dois meses de idade, foi internada no último dia 20 de agosto em estado grave, com suspeita de traumatismo craniano e hematomas. O pai está preso preventivamente, enquanto a mãe responde em liberdade.