2 de agosto de 2025
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Policial

Morte de dentista não foi ocasionada por omissão das autoridades, aponta inquérito

Imagem: TVBV/Reprodução
Laudo diz que substância que causa sonolência e confusão mental foi encontrado na corrente sanguínea da vítima; advogado rebate

O inquérito policial da Polícia Civil de Santa Catarina afirma que não houve omissão dos agentes públicos no caso da morte do dentista César Maurício Ferreira. O caso aconteceu há um pouco menos de 15 dias, em 18 de julho, quando César bateu o carro a caminho do hospital, por estar tendo uma crise de arritmia cardíaca. Os policiais que atenderam a ocorrência da colisão relataram que o homem apresentava sintomas semelhantes à embriaguez e o prenderam. Na manhã do dia seguinte, o dentista foi encontrado morto dentro da cela.

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Um laudo da Polícia Científica científica revelou que substâncias – originárias de um remédio que ele tomava por conta da arritmia – foram encontradas na corrente sanguínea da vítima, o que pode explicar a confusão mental e a sonolência apresentadas no momento da abordagem policial.

No entanto, o advogado que defende a família de César argumenta que algumas questões foram ocultas. De acordo com ele, não foi dita a quantidade de substâncias encontradas na corrente sanguínea da vítima e se ela era capaz de causar efeitos semelhantes à embriaguez.

Depois desse caso que revoltou parte da sociedade, a Polícia Civil de Santa Catarina anunciou que policiais serão treinados para perceber se alguém está apresentando algum problema de saúde grave. O repórter do Band Cidade, programa da TVBV, Gabriel Phillipi, acompanhou uma coletiva realizada nesta sexta-feira.

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