Após esconder o cadáver em um freezer a acusada foi viajar com as amigas
O julgamento teve início às 9h desta quinta-feira (28) na Câmara de Vereadores de Capinzal, no Meio-Oeste catarinense. A acusada, Cláudia Fernanda Tavares Hoeckler, de 42 anos, matou o companheiro, Valdemir Hoeckler, de 52 anos, em no dia 19 de novembro de 2022. A investigação aponta que o homem foi dopado e asfixiado. O crime ocorreu em Lacerdópolis, no Meio-Oeste catarinense. Claudia será julgada por homicídio duplamente qualificado, já que usou um meio que impediu a defesa da vítima. Ela responde ainda por ocultação de cadáver, já que escondeu o corpo em um freezer.
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Durante depoimento para a polícia a assassina confessa relatou que deu três remédios ao marido o que fez ele dormir. Ela amarrou os pés e as mãos para impedir qualquer reação e depois colocou uma sacola na cabeça presa por uma borracha no pescoço. O homem se debateu, mas ela pressionou o saco contra a boca e o nariz da vítima até que o marido morreu.
Após esconder o corpo no freezer ela viajou com amigas para participar de um encontro com grupo de professoras em Abdon Batista. O cadáver congelado apenas foi descoberto cinco dias depois na casa onde o casal morava. Para a polícia afirmou que planejou o assassinato no dia anterior quando disse ao marido que iria viajar e foi ameaçada. A defesa de Claudia alega que ela agiu em legítima defesa já que sofria agressões físicas e psicológicas do companheiro, mas que ela não intenção de matar.
O advogado também argumenta que o crime ocorreu em meio a um histórico de violência doméstica. Cláudia chegou a registrar uma medida protetiva contra o marido em 2019 alegando violência doméstica, mas após o episódio o casal se reconciliou. A acusada foi presa depois que o crime foi descoberto em 2022 e teve a liberdade provisória concedida ano seguinte. Contudo voltou a ser presa em 2024 depois que a Justiça entendeu que ela descumpriu medidas cautelares e permanece presa desde então.
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