Mandados foram cumpridos em três estados, estão sendo investigadas supostas fraudes em processos licitatórios e na contratação direta de serviços
O objetivo da ação, realizada na última quarta-feira (12) pela Polícia Federal (PF), foi apurar supostas fraudes em licitações públicas. Foram cumpridos na Operação, denominada “Coffee Break”, 50 mandados de busca e apreensão e seis mandados de prisão preventiva em São Paulo, Distrito Federal e no Paraná. Um dos alvos é a nora do presidente Lula, Carla Ariane Trindade, que é suspeita de receber propina e usar de influência junto ao Governo Federal para a liberação de contratos superfaturados. Seis pessoas já foram presas durante a operação.
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Quando os agentes da PF chegaram na casa de Carla para o cumprimento do mandado de busca e apreensão o filho do presidente estava no local. Segundo as investigações, processos licitatórios e a contratação direta de empresas foram manipulados de forma irregular em troca de propinas e favorecimentos. Os agentes levantaram que a nora do presidente realizou pelo menos duas viagens, em janeiro e maio de 2024, para Brasília custeadas por uma das empresas envolvidas no esquema.
Os contratos que estão sendo apurados envolvem fornecimento de serviços e materiais a órgãos públicos federais, dentre eles o Ministério da Educação. Existem indícios de superfaturamento e pagamento por serviços não prestados. Dentre os alvos da investigação estão também servidores públicos e empresários que seriam os beneficiários do esquema. Caso as suspeitas sejam comprovadas, os acusados poderão responder pelos crimes de corrupção ativa e passiva, peculato, fraude em licitação, lavagem de dinheiro, contratação direta ilegal e organização criminosa.
Operação mira envolvidos no golpe do desconto contra aposentados
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A nova fase da operação, denominada “Sem Desconto”, foi realizada na manhã desta quinta-feira (13) com o foco de dar continuidade na investigação contra o esquema criminoso que realizava desconto indevidos de…
