A causa da morte de Jefferson Luis Dias Sagaz e Ana Carolina Silva permanece um mistério mesmo após a necrópsia
Muitas teorias já tentaram explicar a morte do policial militar Jefferson Luis Dias Sagaz e empresária Ana Carolina Silva encontrados sem vida no quarto de um motel no dia 11 deste mês em São José, na Grande Florianópolis. Já se passaram 15 dias e os laudos, e a investigação, se mostraram inconclusivos e, com isso, surge o questionamento se algo está sendo escondido.
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A necropsia do casal, que morreu em uma banheira aquecida, apontou a inexistência de traumas por ação mecânica. Isso quer dizer, não foram identificados hematomas causados por uma possível agressão. Da mesma forma, foi inconclusiva em relação a causa da morte. Segundo o delegado Felipe Simão Gomes, responsável pelo caso, “o exame pericial pendente não foi concluído até o momento pois depende de análises anátomo-patológicas laboratoriais que não foram finalizadas, impossibilitando a conclusão que permita apontar a causa das mortes”.
Ele completou destacando que a Polícia Civil segue trabalhando com a hipótese de morte acidental. “Possivelmente por intoxicação decorrente do contexto vivenciado pelo casal nos momentos pretéritos às suas mortes. Esclarecimentos adicionais somente serão acrescentados após a finalização dos resultados laboratoriais restantes”, apontou em nota.
Perguntas não respondidas
Em um primeiro momento a hipótese levantada é de que a morte teria sido acidental. Contudo até o momento não foi descartada a possibilidade de homicídio. O mistério continua sendo impulsionado pela falta de respostas. Dentre os questionamentos estão se o casal entrou sozinho no local ou na companhia de mais pessoas. Ainda se foram encontradas substâncias ilícitas no quarto ou na corrente sanguínea das vítimas. Em caso de acidente, é preciso responder ainda se as vítimas morreram envenenadas ou intoxicadas.
O caso
Jefferson Luis Dias Sagaz, de 37 anos, e Ana Carolina Silva, de 41 anos, foram encontrados sem vida em uma banheira do Motel Dallas, em São José, na madrugada do dia 11 de agosto. Segundo a PCSC, o casal, que estava junto a cerca de 20 anos, foi visto pela última vez um dia antes quando deixaram a filha de quatro anos com a tia. Eles informaram que pegariam a criança na manhã do dia seguinte, mas não apareceram. A suspeita é que o casal alugou um quarto no motel ainda na noite do dia 10 de agosto.
Jefferson era cabo da Polícia Militar Rodoviária Estadual da (PMRv) e fazia parte da corporação desde 2013. Já a esposa, Ana Carolina, era empresária e proprietária de uma esmalteria em São José, e compartilhava dicas sobre o assunto nas redes sociais.
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