Participaram da ação, denominada “Ilha Legal”, a Polícia Civil, Floram e a Polícia Militar
A ilha do Campeche, conhecida por Caribe brasileiro, foi o palco de uma operação na última sexta-feira (12) com o objetivo de fiscalizar o transporte irregular de turistas até o local. Participaram da ação, denominada “Ilha Legal”, a Polícia Civil, Floram e a Polícia Militar. Os agentes realizam fiscalizações e diligências preventivas verificando embarcações que partem da Barra da Lagoa e que, “mesmo embargadas, estariam realizando o desembarque irregular de passageiros na ilha”.
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Durante as abordagens uma embarcação, “considerada clandestina”, foi abordada e o proprietário deve responder a um procedimento junto a Floran. Segundo a Polícia Civil, o local é uma unidade de conservação e o simples ato de transportar visitantes sem a devida autorização configura crime ambiental. Estão sendo planejadas novas ações para a temporada de Verão para garantir a preservação ambiental e a segurança dos visitantes e moradores.
Fiscalização busca a preservação
A operação é resultado das demandas do grupo de trabalho da Justiça Federal e busca cumprir as cláusulas do Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) assinados por diversos órgãos e entidades. Segundo o presidente da Associação de Preservação da Ilha do Campeche (ACOMPECHE), entidade que atua na preservação da Ilha a cerca de oito décadas, Silvio Cardoso, a Associação vê forma positiva a operação de fiscalização contra o transporte irregular de passageiros. “A Ilha do Campeche é um patrimônio natural, arqueológico e cultural de valor inestimável, e a preservação do local depende, necessariamente, do respeito às regras que disciplinam o acesso ao local”, comentou.
Segundo ele, o transporte irregular compromete diretamente esse equilíbrio, pois contribui para a extrapolação do limite diário de visitantes, e pode colocar em risco os ecossistemas, os sítios arqueológicos e toda a estrutura de manejo ambiental construída ao longo dos anos com muito esforço coletivo. “É fundamental destacar e enaltecer o trabalho das entidades, associações e operadores que atuam de forma regular, cumprindo rigorosamente as normas estabelecidas pelo TAC”, ressaltou. O presidente declarou ainda que o turismo sustentável é o único caminho possível para garantir que a Ilha do Campeche continue sendo desfrutada pelas atuais e futuras gerações. “A fiscalização não é uma medida punitiva, mas sim uma ação necessária para proteger o patrimônio público, assegurar a justiça entre os prestadores de serviço e garantir a conservação de um dos mais importantes santuários naturais de Florianópolis”, completou.
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