17 de março de 2025
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Saúde

Parque do Lago da Pedra Branca é fechado para controle de capivaras

Foto: Prefeitura de Palhoça

Roedores contribuem para proliferação de carrapatos transmissores da febre maculosa, que pode virar uma epidemia na região

A prefeitura de Palhoça realizou, na manhã desta terça-feira (25), a aplicação de um inseticida na região do Parque do Lago da Pedra Branca, uma das regiões mais valorizadas do município, para evitar a proliferação dos carrapatos-estrelas, transmissor da febre maculosa.

Para evitar problemas de saúde pública, a Defesa Civil municipal decidiu por interditar o parque  Segundo o órgão, o local deve ficar fechado até o dia 28 de fevereiro. Quinze dias após a liberação do espaço, o inseticida será aplicado novamente.

 

“Esse inseticida foi indicado pelo Ibama e pelo IMA. Então, são inseticidas que são propriamente para esse local. Foram utilizadas em outros estados do Brasil. E também tentando orientar a população para não permanecer nesse espaço. Por quê? Porque o lago está interditado provisoriamente por conta do inseticida. Sexta-feira esse espaço já deve estar liberado novamente. E depois de 15 dias, nós vamos fazer uma nova reaplicação desse produto”, destaca o secretário de Defesa Civil de Palhoça, Júlio Marcelino.

Além da aplicação do inseticida, a roçagem do terreno também foi realizada.

Controle de capivaras

Outra medida que deve ser tomada nos próximos dias é quanto às capivaras da região. O local enfrenta uma superpopulação do roedor, que contribui para a proliferação dos parasitas. No dia 31 de janeiro, inclusive, o município decretou situação de emergência por conta da quantidade desses animais. Para evitar essa infestação de capivaras, o município deve fazer uma parceria com a Universidade do Sul do Brasil (Unisul), junto à Associação de Moradores da Pedra Branca, e elaborar um estudo para tomar a melhor medida de controle desses roedores. Quando pronto, o estudo terá que ser apresentado ao Ibama, que irá aprovar ou não a medida.

Foto: Prefeitura de Palhoça

A eliminação desses animais não pode ser feita, porque são protegidos por lei federal. Dessa forma, uma das soluções mais prováveis é a castração.

“É bom informar que o nosso problema não são as capivaras, até porque a capivara é um animal silvestre protegido por lei federal. Então, ela é protegida principalmente pelo Ibama. Então, qualquer manejo, qualquer ato com a capivara é crime federal e nós estamos dando prioridade realmente para a questão dos carrapatos”, explica o secretário.

Febre maculosa

Até o momento, segundo a Defesa Civil do Município, dois casos de febre maculosa já foram registrados no município e atitudes contra a disseminação da doença são necessárias.

“Independente se está positivo os laudos ou não, a gente já teve dois casos. Por ser um laudo conclusivo de um grau mais baixo, mais leve da febre maculosa, a gente não pode deixar esperar que isso vire uma epidemiaF como foi o Covid. Então, o município está trabalhando. Nós estamos com a sala de situação aberta. Nós estamos diariamente falando com todos os órgãos. Secretaria de Saúde, Vigilância Epidemiológica, Ibama, IMA. E agora a gente precisa realmente é da compreensão da população”, relata Júlio Marcelino, que finaliza pedindo para a população também fazer sua parte e não alimentar mais esses animais silvestres.

Foto: Prefeitura de Jundiaí/Reprodução

           

             

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