31 de dezembro de 2025
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Saúde

Passageira retirada de cruzeiro tem diagnóstico de meningite confirmado no hospital

Foto: Corpo de Bombeiros Militar (CBMSC)
Paciente está em isolamento no Hospital de Laguna

Uma mulher de 56 anos teve o diagnóstico de meningite bacteriana confirmado após ter sido retirada com urgência de um cruzeiro em alto mar próximo a Laguna, no Litoral Sul de Santa Catarina. A paciente está isolada no Hospital Bom Jesus dos Passos desde segunda-feira (29).

O boletim médico confirmando o quadro foi divulgado na noite desta terça-feira (30). A mulher passou por uma ressonância magnética e por uma coleta de líquor cefalorraquidiano, fluido que circula no cérebro. Após os exames confirmarem a infecção bacteriana, o tratamento com antibióticos foi iniciado imediatamente.

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Os fluidos coletados foram examinados pelo Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen), em Florianópolis, responsável pela identificação da bactéria causadora da meningute. Segundo o Hospital, a confirmação exata da tipagem da bactéria é fundamental para definir as medidas de vigilância epidemiológica a serem adotadas para o caso.

A paciente estava em um cruzeiro transatlântico que partiu de Santos (SP), com destino a Buenos Aires. O resgate ocorreu na tarde de segunda-feira, quando a embarcação precisou desviar a rota e se aproximou da costa para o resgate com urgência. A mulher foi levada de barco com uma equipe médica até o píer da barra em Laguna, onde o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) aguardava com uma ambulância para conduzi-la até o hospital.

A meningite bacteriana é uma infecção grave e que pode levar à morte. O caso no cruzeiro apresentou preocupação, pois a doença é transmitida principalmente por gotículas respiratórias e contato direto e prolongado com pessoas infectadas. O risco varia conforme a bactéria envolvida, com maior potencial de contágio nos casos de meningite meningocócica, que pode se espalhar mesmo antes do surgimento dos sintomas e exige o uso preventivo de antibióticos. Já infecções causadas por pneumococo e Haemophilus influenzae tipo B apresentam menor transmissibilidade, e o risco costuma cessar após 24 horas de tratamento antibiótico adequado.

           

             

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