O movimento grevista paralisou as linhas que atendem todos os bairros do Norte da Ilha e afetou as regiões Leste e no Centro da cidade
Milhares de pessoas acordaram nesta terça-feira (17) sem ter como ir para o trabalho ou para a aula. O motivo foi uma nova paralização do transporte coletivo que afetou o Norte da Ilha e as regiões Leste e Central da Ilha. Desde a madrugada manifestantes bloquearam a garagem das empresas Transol e Canasvieiras.
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Segundo o secretário Executivo de Mobilidade de Florianópolis, Araújo Gomes, durante a manhã os grevistas fizeram uma assembleia e decidiram que o serviço apenas seria normalizado após as 10h30. A recomendação da Prefeitura de Florianópolis é que os passageiros busquem informações através do aplicativo Floripa no Ponto. A Prefeitura e a Guarda Municipal (GMF) seguem monitorando de perto a situação.
A greve de ônibus foi deflagrada na quinta-feira (12) pelo Sintraturb (Sindicato dos Trabalhadores em Transporte Urbano da Região Metropolitana de Florianópolis). Como as empresas retiraram a proposta de negociação com a categoria na noite da última segunda-feira (16) a greve dos trabalhadores do transporte coletivo da Grande Florianópolis deve continuar.
A proposta
O Sindicato das Empresas de Transporte Urbano de Florianópolis (Setuf) informou que a proposta foi apresentada com a condição de que não houvesse paralisação, como isso não ocorreu foi retirada. As empresas ofereceram reajuste salarial de 6%, aumento de 10% no vale-alimentação, bonificação de 10% por acúmulo das funções de motorista e cobrador. Já os trabalhadores não aceitaram o que foi proposto.
O Sindicato da categoria (Sintratub) exige aumento salarial correspondente ao Índice Nacional de Preços ao Consumidor mais 3% de aumento real, aumento do vale-alimentação de atuais R$ 1144 para R$ 1300, melhores condiçõess de trabalho, pagamento integral do exame toxicológico para os motoristas, além do aumento da gratificação pelo acúmulo da função de motorista e cobrador de R$ 708 para R$ 1.300.
Oposição celebra a aprovação da urgência do PDL que visa derrubar o aumento do IOF por decreto
A votação, com 346 votos a favor e 97 contra, foi vista como uma derrota significativa para o governo e um sinal claro de insatisfação do Congresso com o pacote fiscal do ministro Fernando Haddad / Foto: Lula Marques/Agência Brasil
A Câmara dos Deputados aprovou, na noite desta segunda-feira (16), o regime de urgência para o Projeto de Decreto Legislativo (PDL) 314/2025, por 346 votos a 97. O projeto aprovado visa derrubar o decreto do governo federal que aumentou o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). Isso significa que o projeto poderá ser votado…
