Suspeita do crime é tia de ex-funcionário afastado após denúncias de assédio sexual
As investigações acerca de uma suposta intoxicação de profissionais da saúde do município de Santa Cecília, na região serrana, deram um importante passo nesta segunda-feira (10). Um laudo apresentado à Polícia Civil de Santa Catarina revelou que o refrigerante ingerido pelos servidores antes de passarem mal continha vestígios de Clonazepam, antidepressivo também conhecido popularmente como “Rivotril”.
> Siga nosso canal no WhatsApp e receba as notícias do TVBV Online em primeira mão
As diligências também indicaram que a suspeita de levar a bebida para os funcionários era tia de um ex-servidor da Secretaria Municipal de Saúde, o qual havia sido recentemente afastado da função após denúncias de importunação sexual de funcionárias do órgão. O refrigerante intoxicou 11 servidores, que precisaram de atendimento médico especializado após a ingestão. Eles apresentavam tontura, vômitos, dificuldade na fala, dor de cabeça e sonolência.
O caso foi registrado no dia 21 de outubro e intrigou as autoridades de segurança do município. As investigações acerca do ocorrido seguem para a descoberta de mais detalhes. Os suspeitos de cometimento do crime, identificados como tia e sobrinho, seguem presos de forma temporária.
Relembre
A intoxicação em massa veio à tona após uma vereadora do município – Lucimara Leodoro do Nascimento – denunciar o ocorrido por meio de nota. No início das investigações, não se sabia se os servidores, entre eles médicos, enfermeiras, técnicas de enfermagem, recepcionista, farmacêuticas e auxiliares de serviços gerais, haviam sido envenenados ou intoxicados. Todos eles deram entrada no hospital e precisaram de atendimento médico especializado.
Com a descoberta de Rivotril na bebida, novos desdobramentos na investigação devem ocorrer em breve.
Cesta básica de Florianópolis sofre alta e é a segunda mais cara do país
Dentre as capitais, outras 16 registraram aumento no mês de outubro
A cesta básica de Florianópolis registrou alta no preço e agora é a segunda mais cara do país, de acordo com o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE). Esse aumento de 1,66% foi registrado no mês de outubro, quando os produtos subiram de R$ 811,07 para R$ 824,57. Dentre as capitais, apenas São Paulo tem a cesta básica mais cara – R$ 847,14.
