Homem foi flagrado colocando artefato em altar; local é tombado pelo Iphan
A Polícia Civil (PCSC) abriu um inquérito para apurar o caso de um homem que detonou um explosivo no altar de uma igreja católica histórica de mais de um século em Santa Catarina. O caso ocorreu nesta quarta-feira (30) no interior de Itaiópolis, no Norte de Santa Catarina, e foi registrado por uma câmera de monitoramento (veja abaixo).
O ataque ocorreu na Igreja Matriz Santo Estanislau, no distrito de Alto Paraguaçu. A estrutura, inaugurada em 1922, é tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) é considerada a maior igreja construída por imigrantes poloneses na América Latina.
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O delegado da PCSC Cassiano Tiburski está no local do ocorrido nesta quinta-feira (31) para dar início aos trabalhos de perícia. “Os crimes que a gente está investigando são, a princípio, de vilipêndio a objeto de culto religioso e de dano qualificado, pois a igreja é tombada pelo patrimônio público. As consequências danosas, materiais, não foram grandes, mas o que isso representa é muito grave”, afirma o delegado.
Nas redes sociais, o delegado-geral da PCSC, Ulisses Gabriel, afirmou que o autor já foi identificado, mas não teve nome divulgado. Nas imagens, é possível ver que o autor se aproxima, sozinho, do altar da igreja, onde acende o explosivo e o coloca sob um pano em frente ao sacrário. Em seguida, ele deixa o local correndo, enquanto o pano pega fogo e o artefato dispara. A câmera captou o estrondo da explosão, que aparentemente não causa danos ao altar.
O crime de vilipêndio a objeto de culto religioso prevê pena de um mês a um ano de prisão ou multa. No Código Penal, ele é descrito como “escarnecer de alguém publicamente, por motivo de crença ou função religiosa; impedir ou perturbar cerimônia ou prática de culto religioso; vilipendiar publicamente ato ou objeto de culto religioso”. O homem também deve responder por dano qualificado.
Veja o flagrante
População de Joinville é orientada sobre alterações no gosto e cheiro da água
Companhia afirma que mudanças são efeito de processos naturais no rio que abastece 78% da cidade
A população de Joinville está sendo orientada a identificar alterações no gosto e no cheiro da água que abastece a cidade e a fazer testes para verificar se ela está própria para consumo. A Companhia Águas de Joinville afirmou na terça-feira (28) que tem reforçado as ações de monitoramento e testes para garantir que a água permaneça sem riscos para a saúde, após alterações serem apontadas por moradores e pela própria companhia.