14 de outubro de 2024
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Segurança

Polícia Militar determina recolhimento de câmeras corporais e estudo de novas tecnologias

Fotos: PMSC

Segundo o Comando-Geral da corporação, descontinuidade do projeto tem como base relatório com dados coletados desde 2022

O Comando-Geral da Polícia Militar de Santa Catarina (PMSC) comunicou nesta segunda-feira (16) o encerramento do atual projeto de câmeras corporais. Segundo a corporação, a decisão tem base em um relatório do Estado-Maior-Geral sobre dados colhidos pela Diretoria de Tecnologia e Informação e Comunicação (DTIC), que indica que “os aparelhos e o software utilizados pelas atuais câmeras não atendem mais à realidade da PMSC”.

O comunicado determina o recolhimento e baixa de todos os equipamentos ainda em operação e o início imediato de um estudo de novas soluções tecnológicas “mais adequadas aos interesses institucionais e à preservação da Ordem Pública”. O atual projeto foi implementado em 2019.

 

Para o comandante-geral da PMSC, coronel Aurélio José Pelozato da Rosa, a decisão ficou muito clara a partir do relatório apresentado pelo Estado-Maior-Geral, através dos dados colhidos desde 2022 pela DTIC. “Devemos evoluir em cada processo. As câmeras corporais são mais um dos equipamentos que o policial militar utiliza no seu dia a dia. E por depender da tecnologia, devemos buscar uma solução mais atualizada e que possa servir à corporação por mais tempo e com mais eficiência”, afirmou o coronel.

Problemas técnicos e financeiros

No comunicado sobre o encerramento da utilização das atuais câmeras corporais, a PMSC afirma que, após análise dos pontos destacados pelo Órgão de Direção Setorial responsável pelo projeto, percebe-se que as câmeras e seu sistema não alcançaram os objetivos esperados. Além disso, a defasagem dos modelos e da tecnologia não apresentariam condições adequadas para manter o projeto em funcionamento.

A DTIC alega também que as câmeras são vulneráveis nos quesitos de segurança, e poderiam trazer prejuízos a provas obtidas por meio de imagens, por conta de possibilidades de invasão e adulteração dos arquivos. Além disso, a empresa anteriormente contratada para manutenção não realiza mais o serviço, o que deixou muitos aparelhos sem o devido conserto.

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Outro fator que baseou a decisão da PMSC foi o encerramento da participação do Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC) no projeto, não renovando o aporte financeiro para sua manutenção.