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Paulo Chagas

Recursos emergenciais ao RS devem ser liberados com menos burocracia

Durante coletiva, o governador Eduardo Leite ressaltou a necessidade de se repensar os processos para liberação de recursos em emergências como a do RS – Foto: Maurício Tonetto/Secom

O drama dos irmãos gaúchos é muito grave. Nunca se viu algo assim na história do Rio Grande Sul. Toda a ajuda é muito bem-vinda. Neste domingo, o presidente Lula retornou ao Estado, acompanhado de uma grande comitiva de autoridades influentes. O governador Eduardo Leite durante coletiva à imprensa apresentou o real cenário e foi claro nas colocações, pedindo que não haja divisão ideológica, e sim, uma corrente única de união. No encontro da manhã de domingo, 5, presentes também os presidentes da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), além do vice-presidente do STF, Edson Fachin, e vários ministros. Todos entenderam a gravidade da situação e prometeram agir com rapidez, quebrando as burocracias. A situação se agravou com a inundação que colocou parte da cidade de Porto Alegre em estado de alerta devido à cheia histórica do rio Guaíba.

Momento de união e solidariedade

Vários estados se unem em apoio humanitário aos irmãos gaúchos atingidos pela catástrofe ambiental. As chuvas e enchentes desproporcionais acometeram mais de 150 municípios provocando destruição e mortes. O cenário é de guerra. Agora, além do socorro às vítimas, o trabalho está sendo também de acolhimento, ou seja, dar o melhor conforto possível a quem perdeu tudo. Contingentes de bombeiros, médicos, enfermeiros e centenas de voluntários estão atuando. Por outro lado, há mobilização em muitos lugares, com a reunião de doações de produtos básicos à sobrevivência: alimentos não perecíveis, água, agasalhos, roupas de cama e materiais de limpeza, entre outros. O que se vê em vários municípios catarinenses é exatamente o ato solidário, com a organização de postos de recolhimento e posterior envio ao Rio Grande do Sul. A hora é de ajudar. Não pensar ideologicamente, pois, infelizmente tem se visto nas redes sociais declarações desumanas. Enfim, triste. Mas, o importante é que a grande maioria do povo brasileiro não pensa assim, e está sendo solidário neste momento terrível.

Mobilização em torno de doações

Movimento solidário em Lages já arrecadou mais de uma tonelada de mantimentos e agasalhos / Foto: divulgação

Voluntários têm se organizado para arrecadar donativos. Isso ocorre em praticamente todos os municípios de Santa Catarina. Veículos de comunicação, influencers, entre outros, entraram na campanha solidária e arrecadam materiais, água e alimentos, essenciais neste momento crítico em quase todo o Rio Grande do Sul. De parte da Prefeitura de Chapecó, o prefeito João Rodrigues comanda pessoalmente o trabalho de arrecadação dos donativos. Em Lages, são várias as entidades e pessoas preocupadas em apenas ajudar de alguma forma. Há muita comoção social, e que mobilizou profissionais da comunicação para disseminar as informações sobre como proceder com os donativos.

Alesc começa por Blumenau o programa de sessões itinerantes

Blumenau será o primeiro a receber o parlamento itinerante / Foto: Eraldo Schnaider/Prefeitura de Blumenau

Ótima iniciativa da Assembleia Legislativa ao propiciar de forma itinerante sessões temporárias, em algumas regiões do Estado. A primeira acontece já nesta terça-feira (7), em Blumenau. O Programa Alesc Itinerante transfere temporariamente a sede do Parlamento catarinense para municípios do interior, com prioridade às pautas regionais, num contato direto com a população. A iniciativa também marca a comemoração dos 190 anos da instalação do Poder Legislativo Estadual. A iniciativa vai reproduzir o funcionamento do Parlamento, com a realização de reuniões de comissões e sessões ordinárias para a votação de projetos. Além disso, as sessões terão um espaço destinado aos pronunciamentos de entidades regionais, que serão indicadas pelas bancadas regionais da Alesc. (Fonte: Agência Alesc)

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