Após ataque a facadas, homem teria dito que não havia “terminado o serviço” e que iria terminá-lo quando saísse da cadeia
Um homem que tentou matar e ameaçou a ex-companheira depois que ela terminou o relacionamento foi condenado pelo Tribunal de Júri da Comarca de Seara, no Oeste catarinense. A pena aplicada contra o réu foi de 17 anos e 10 dias de detenção, que deverá ser cumprida inicialmente em regime fechado. O julgamento levou em conta os crimes de tentativa de feminicídio e ameaça, agravados por terem sido praticados em um contexto de violência doméstica.
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O caso ocorreu no dia 18 de dezembro de 2023 dentro da casa da vítima. Após uma discussão motivada pela vontade da mulher de encerrar o relacionamento, o condenado começou a agredir o filho dela, de apenas 4 anos, com dois socos. A mulher defendeu a criança e foi agredida também. O sobrinho do homem interveio e impediu que as agressões continuassem. No entanto, ele permaneceu na casa e, armado com uma faca, invadiu o quarto onde a ex-companheira estava e desferiu diversos golpes no rosto e no peito da vítima, que estava deitada e indefesa. A mulher sobreviveu porque familiares chegaram e contiveram o agressor, mas ficou gravemente ferida.
Conforme a denúncia do Ministério Público, mesmo contido por populares e policiais, ele começou a ameaçar a mulher, dizendo que “não tinha terminado o serviço que queria ter feito com ela” e que “não se arrependia um só momento e quando saísse da cadeia iria terminar de fazer aquilo que começou”.
“O ataque do réu, que provocou ferimentos no rosto da vítima a ponto de exigir mais de dezesseis pontos de sutura, evidenciou uma agressão dirigida não apenas ao corpo, mas à identidade dela, da imagem dela. A decisão dos jurados revela que a Justiça acolheu a voz da vítima e reafirma que agressões dessa natureza encontram resposta firme no âmbito do Tribunal do Júri”, avalia o Promotor de Justiça Wesley da Silva Müller. O réu não terá direito de recorrer em liberdade.
Santa Catarina tem a menor desigualdade social do país, segundo o IBGE
Índice Gini apontou que o estado possuiu a maior distribuição de renda entre todas as unidades da federação
Santa Catarina é o estado com a menor desigualdade social do país, de acordo com o Índice Gini, que mede a distribuição domiciliar per capita. O resultado foi divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), por meio da Síntese de Indicadores Sociais, publicada na última quarta-feira (3).





