27 de julho de 2024
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Saúde

Rio Grande do Sul registra mais duas mortes por leptospirose

Foto: Gustavo Mansur/ Palácio Piratini

Estado soma quatro óbitos em decorrência da doença, que teve transmissão facilitada pelas enchentes

O Rio Grande do Sul registrou duas novas mortes por leptospirose. A informação foi confirmada pela Secretaria de Estado da Saúde nessa quinta-feira (23). Com estas, o estado soma agora quatro óbitos em decorrência da doença, com 54 casos confirmados.

A transmissão da doença acontece por contato com a urina de animais infectados, principalmente dos ratos, e é facilitada por enchentes com água e lama contaminadadas. O estado crítico do Rio Grande do Sul após as enchentes que atingem o estado desde o início do mês acende um alerta para os cuidados com a infecção.

 

As vítimas mais recentes da leptospirose são um homem de 56 anos, morador de Cachoeirinha, que morreu em 19 de maio, e outra de Porto Alegre, ambas na região metropolitana, uma mulher de 50 anos, que faleceu em 18 de maio. Os dois casos foram confirmados por amostra analisada pelo Laboratório Central do Estado (Lacen) na capital gaúcha.

Outras quatro mortes são investigadas nos municípios de Encantado, Sapucaia, Viamão e Tramandaí. As outros duas vítimas da doença foram registradas na última semana nas cidades de Travesseio e Venâncio Aires.

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A leptospirose é uma doença infecciosa febril aguda, com sintomas que surgem normalmente de cinco a 14 dias após a contaminação, podendo chegar a 30 dias. Ao suspeitar da doença, a recomendação é procurar um serviço de saúde e relatar o contato com exposição de risco.

Os principais sintomas são febre, dor de cabeça, fraqueza, dores no corpo (em especial na panturrilha) e calafrios.