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SC registra 5 novos casos de Febre do Oropouche em mais dois municípios

Foto: Por Scott Bauer/USDA ARS

Estado contabiliza 10 casos da doença em três cidades

O estado de Santa Catarina contabiliza 10 casos de Febre do Oropouche. De acordo com o dado atualizado nesta segunda-feira (6) pela Secretaria de Estado da Saúde, cinco novos casos foram confirmados pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Dive) e o Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen-SC).

A Febre do Oropouche, assim como a dengue, é uma doença causada por um arbovírus, que provoca um quadro parecido nas pessoas infectadas. A transmissão acontece principalmente pelos mosquitos Culicoides paraensis, conhecido como maruim ou mosquito-pólvora.

 

Em Santa Catarina, os casos foram identificados nos municípios de Brusque (4), Botuverá (5) e Luiz Alves (1), todos no Vale do Itajaí.

Os primeiros casos foram confirmados em Botuverá no último dia 25 de abril. Os pacientes apresentaram sintomas entre os dias 10 e 15 de abril, com quadros semelhante à infecção por dengue e sem histórico de deslocamento para fora do Estado.

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A doença

Os sintomas da Febre do Oropouche são parecidos com os da dengue e da chikungunya: dor de cabeça, dor muscular, dor nas articulações, náusea e diarreia. Não existe tratamento específico para a doença. Os pacientes devem permanecer em repouso, com tratamento sintomático e acompanhamento da rede municipal de saúde.

O Brasil tem observado um aumento no número de casos de Oropouche. De acordo com o último boletim do Ministério da Saúde, já são 4.349 casos em 2024; enquanto em 2023 foram 835.

Atualmente, todos os estados da região Norte registraram casos autóctones da doença, com exceção do Tocantins. Além de Santa Catarina, outros quatro estados fora da região amazônica já registraram casos autóctones: Piauí, Bahia, Espírito Santo e Rio de Janeiro.

Recomendações do Ministério da Saúde:
  • Evitar áreas onde há muitos mosquitos, se possível;
  • Usar roupas que cubram a maior parte do corpo e aplique repelente nas áreas expostas da pele;
  • Manter a casa limpa, removendo possíveis criadouros de mosquitos, como água parada e folhas acumuladas;
  • Se houver casos confirmados na sua região, siga as orientações das autoridades de saúde local para reduzir o risco de transmissão, como medidas específicas de controle de mosquitos.
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