Grupo especializado no tráfico de drogas lavaria dinheiro ilícito com casa de prostituição de luxo
Uma organização criminosa com origem no Sul do Brasil foi alvo de uma operação conjunta entre a Polícia Federal (PF) e o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO) nesta terça-feira (2). O grupo especializado em tráfico de drogas é liderado pelo chamado “rei da cocaína”, e pretendia lavar dinheiro com a construção de casa de prostituição de luxo.
A Operação Hetera prendeu cinco pessoas e cumpriu oito mandados de busca e apreensão nas cidades de Tijucas, Itajaí e Itapema, no Litoral Norte de Santa Catarina, e também em São José do Rio Preto (SP), Curitiba (PR), Ponta Porã (MS) e Brasília (DF).
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Durante a apuração que deu origem à operação, a PF apreendeu 217 quilos de cocaína, além de R$ 7,2 milhões e US$ 798 mil em espécie que estavam em um caminhão utilizado pelo grupo. Segundo o GAECO, os valores seriam destinados à aquisição de mais entorpecentes.
De acordo com a PF, a investigação que resultou na operação identificou que o grupo movimentava valores obtidos com o tráfico para a aquisição de imóveis em nome de terceiros, com o auxílio de comerciantes locais, para ocultar a origem ilícita dos valores. A organização criminosa atuava predominantemente no Sul do país, mas teria transferido seu centro de controle para o interior de São Paulo.
A investigação revelou ainda que o líder da facção era Lindomar Reges Furtado, de 45 anos, conhecido como “rei da cocaína”. Ele é considerado um dos maiores traficantes do Brasil e foi preso em 2024 após fazer uma série de cirurgias plásticas para evitar ser identificado.
Os investigados poderão responder pelos crimes de tráfico de drogas, organização criminosa e lavagem de dinheiro.
Ferramenta de IA pode prever escalada de violência contra a mulher em SC
Projeto foi anunciado pela Secretaria de Segurança Pública em parceria com a UFSC
A Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP-SC) e a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) estão trabalhando no desenvolvimento de uma tecnologia de inteligência artificial (IA) para buscar prever riscos de violência contra mulheres em situação de vulnerabilidade. O projeto foi anunciado na última sexta-feira (29), com a participação das Polícias Militar e Civil.
