Defesa Civil alerta para risco muito alto e possibilidade de temporais com raios, vendavais e granizo
Nesta terça-feira (9), a instabilidade toma conta de toda Santa Catarina, deixando o tempo chuvoso e com altíssimo risco de alagamentos e enxurradas. Isso ocorre por conta da formação de um Ciclone Extratropical, que vem do Rio Grande do Sul e provoca uma mudança brusca no tempo. A manhã será marcada por chuva intensa e volumosa em curtos períodos de tempo na maioria das regiões do estado, principalmente no Litoral e Serra. Ao longo do dia, há possibilidade de temporais com raios, vendavais e granizo. Em relação às temperaturas, as máximas ficam próximas dos 27°C e 29°C no Oeste, e por volta dos 24°C no Litoral do estado.
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Os ventos se intensificam durante a tarde ao longo da costa catarinense, com rajadas que podem chegar aos 75 km/h com valores ainda maiores no Litoral Sul. Com a intensificação dos ventos, o mar se torna mais agitado entre a Grande Florianópolis e o Litoral Sul, com ondas que podem atingir até 3 metros.
De acordo com a Defesa Civil, o risco é considerado muito alto a alto, em todas as regiões do estado, para alagamentos, enxurradas, destelhamentos, queda de árvores e danos à rede elétrica. O risco para deslizamentos é moderado, especialmente na região da Grande Florianópolis e no Litoral Sul. O órgão recomenda atenção especial em encostas e taludes rodoviários e orienta a população a evitar navegação, pesca, esportes marítimos e banho de mar, além de não caminhar ou pedalar na orla caso as ondas alcancem a ciclovia. Durante ventos fortes e temporais, é essencial que a população busque locais abrigados, longe de árvores, placas, muros, postes de energia e objetos que possam ser arremessados. Em caso de alagamentos, nunca atravesse ruas, pontes ou pontilhões submersos.
Quarta-feira (10) segue com condições adversas
Durante a madrugada de terça para quarta-feira (10), os ventos se intensificam em Santa Catarina, com rajadas de até 80 km/h, podendo atingir ainda maiores velocidades, especialmente no Litoral. Nas regiões do Extremo Oeste e Oeste, as rajadas devem variar entre 40 km/h e 60 km/h. Ao longo do dia, com o ciclone extratropical se deslocando para o mar, os ventos podem alcançar até 90 km/h em áreas do Meio-Oeste, Planaltos, Vale do Itajaí e regiões litorâneas. No Planalto Sul e na Grande Florianópolis, próximo à Serra, as rajadas podem chegar a 100 km/h.
A partir do final da tarde e ao longo da noite, a intensidade dos ventos deve diminuir na maior parte do estado, exceto entre os Planaltos e o Litoral Sul, onde as rajadas permanecem fortes. O mar continua agitado no Litoral Sul, especialmente ao final da tarde, quando as temperaturas ainda podem chegar a 30°C.
Apesar das fortes rajadas de vento, a chuva deve diminuir em todo o estado, mas ainda há possibilidade de pancadas acompanhadas de raios, especialmente em áreas próximas ao Rio Grande do Sul, incluindo o Grande Oeste, Planalto Sul, Litoral Sul e Grande Florianópolis. O risco de alagamentos e enxurradas passa a ser baixo a moderado, enquanto o perigo de destelhamentos, queda de árvores e danos na rede elétrica permanece moderado a alto.
A Defesa Civil reforça que, durante temporais e ventos fortes, a população deve buscar imediatamente locais abrigados, mantendo distância de janelas, árvores, placas, muros, postes de energia e objetos que possam ser arremessados. Em caso de chuvas intensas e alagamentos, é fundamental não atravessar ruas, pontes ou pontilhões submersos, para reduzir riscos de acidentes e preservar a segurança.
Confira a previsão para os próximos dias
Na quinta-feira (11), o ciclone se afasta em direção ao mar, mas ainda provoca rajadas de vento de até 80 km/h entre o Meio-Oeste e o Litoral. O mar permanece agitado, com risco de ressaca, especialmente entre o Litoral Sul e Florianópolis. A umidade trazida pelo sistema mantém o céu encoberto e favorece chuvas fracas e passageiras nas regiões de divisa com o Rio Grande do Sul.
Na sexta-feira (12), a instabilidade persiste em Santa Catarina devido a uma área de baixa pressão, com maior probabilidade de chuva concentrada no Grande Oeste.
*Com revisão de Bernardo Ebert




