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16 de dezembro de 2025
TVBV ONLINE
Policial

Tia e sobrinho que envenenaram funcionárias de hospital com refrigerante viram réus

Hospital Dr. René Emilio Martinez Mujica, para onde funcionários foram encaminhados | Foto: Prefeitura de Santa Cecília
Mulher teria colocado Rivotril na bebida e levado para as funcionárias beberem; crime é tratado como vingança

A tia e o sobrinho suspeitos de adulterar um refrigerante com “Rivotril” e oferecê-lo a funcionários de um hospital de Santa Cecília foram denunciados pelo Ministério Público e se tornaram réus no processo criminal. O caso aconteceu em outubro desse ano no Hospital Doutor René Emílio Martinez Mujica e foi denunciado por uma vereadora do município. Os acusados responderão pelo envenenamento de substância alimentícia destinada ao consumo, crime previsto no artigo 270 do Código Penal, com pena de até 15 anos de reclusão.

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A denúncia do MP aponta que as evidências indicam que o crime teria sido praticado por vingança. Segundo o documento, um dos réus, de 41 anos, trabalhava no hospital e havia sido afastado duas semanas antes do ocorrido por denúncias de assédio por parte de funcionárias. Já a tia dele, de 54, estava com raiva por não ter sido autorizada pela unidade a fazer um tratamento considerado irregular. Para se vingar das trabalhadoras pelos dois casos, ela colocou clonazepam – popularmente conhecido como Rivotril – dentro de uma garrafa de refrigerante e a levado para os funcionários tomarem. O sobrinho ainda teria confirmado que os desafetos dele estavam presentes para consumir a bebida.

Ao menos 11 pessoas teriam bebido o refrigerante adulterado, entre médicas, enfermeiras, dentistas, recepcionistas e outras funções do hospital. Elas passaram mal no mesmo dia, apresentando sintomas como tontura, vômito, sonolência, inchaço abdominal e dificuldade para falar. Algumas, inclusive, tiveram que ser internadas.

Diante dos fatos, o Ministério Público formulou a denúncia e a enviou ao Poder Judiciário, que irá julgar o caso. O promotor responsável pelo caso citou o motivo torpe e a dissimulação como circunstâncias agravantes, tendo em vista o contexto dos fatos, o que pode ser um fator para aumento da pena. A sentença máxima prevista para o crime de envenenamento é de 15 anos, mas pode ser aumentada caso a justiça acate os agravantes.

           

             

Justiça julga recurso procedente e mantém plano de Recuperação Judicial do Figueirense

Clube agora terá que apresentar garantias ao juiz de 1º grau, que poderá homologar o processo

O Tribunal de Justiça de Santa Catarina deu parecer favorável ao Figueirense e manteve os termos da Recuperação Judicial aprovados durante a Assembleia de Credores. A novidade desta vez é a necessidade do clube apresentar garantias suficientes, como o terreno ao lado do Estádio Orlando Scarpelli, ações da SAF e recursos de investidores. A aprovação aconteceu na tarde desta terça-feira (16) na 4ª Câmara de Direito Comercial do Tribunal de Justiça.

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