Desde o início dos tempos, dependendo da cultura, o Sol possui os mais diferentes significados. Sempre foi mais do que luz e provocava na alvorada mitos e crenças. Para os egípcios, era “Rá”, o deus que atravessava o céu em sua barca dourada. No Japão a deusa que tecia a vida com seus raios era “Amaterasu”. Já nas Américas os incas acreditavam que “Inti” era pai dos imperadores. Por outro lado, os astecas realizam oferendas de sangue para que ele jamais deixasse de nascer. Já os povos nativos do Norte dançavam em roda, pedindo força, cura e direção à estrela ancestral. Na Índia, ele é “Surya”, o viajante dos céus e em Roma, é Apolo, deus do Sol e da poesia. Ele é o mesmo em todos os lugares e inspira pessoas de todas as idades.
Assim, com este contexto nada melhor que grandes desafios e aventuras. Hoje quero compartilhar uma destas que fiz nesta semana junto com meu filho e um grupo de adolescentes da ACOMPECHE (Associação de Preservação da Ilha do Campeche). Acordamos ainda na madrugada e seguimos por uma trilha até o lado Norte da Ilha do Campeche com o Objetivo de ver e capturar imagens do Sol nascendo no Oceano Atlântico.
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Chegamos cedo e sentamos aguardando o “astro rei” que chegou, como um britânico, no horário marcado. Aos poucos a escuridão do horizonte começou a refletir uma paleta de cores que variava do vermelho ao amarelo. Ele se mostrava como o Deus da mitologia grega Hélio conduzindo nuances flamejantes pelo firmamento. Ao longe parecia que o mar borbulhava, mas era apenas uma dança das nuvens que brincavam com nossa imaginação.
Todos os olhares, maravilhados, se voltaram para o horizonte. Um momento único e mágico e muitas vezes o silêncio se misturou com sons de admiração em um ritmo lento do compasso da vida. Foi fácil se sentir pequeno debaixo daquele céu com os olhos voltados à luz. Nosso objetivo foi alcançado e quero hoje compartilhar com vocês, confira.
O gostoso amanhecer na Enseada do Brito
Quando o Sol desponta sobre a Ilha de Santa Catarina os primeiros raios ressalvam esta localidade. No sopé do Cambirela, a vida se deita, com casas pequenas e o tempo passa devagar pelas vielas que descem até o mar. É um dos primeiros povoados de nossa região. O ar calmo e tranquilo remete a paz e a tranquilidade. As casas antigas coloridas de…
